terça-feira, 30 de outubro de 2012

Palestina ocupada:Assentamentos ilegais e sobretudo injustos

O enviado da ONU pede que se boicotem as empresas que se beneficiam com os assentamentos ilegais ImprimirPDF
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Domingo, 28/10/12, 17:16 hs.
O Relator Especial da ONU para os assuntos humanitários nos territórios ocupados palestinos, Richard Falk, pediu que se boicotassem todas as empresas que se beneficiam de assentamentos ilegais de Israel nos territórios palestinos ocupados, e afirmou que esta proposta deve ser submetida à Assembleia Geral da ONU, quinta-feira.
Falk disse que as os negócios, referidos em seu relatório que foi apresentado à Assembleia Geral, e outras atividades que lucram com empresa de colonatos de Israel, deve ser boicotado até que cumpram com as normas internacionais dos direitos humanos e do direito humanitário. O seu relatório é intitulado "Relatório do Relator Especial sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos desde 1967".
O relatório aponta as empresas Caterpillar, Motorola e Hewlett Packard, dos Estados Unidos, além de Veolia Ambiental da França, G4S na Grã-Bretanha, o Grupo Volvo e Assa Abloy da Suécia, Ahava, Elbit System e Mehadrin de Israel, Dexia da Bélgica, a Cemex do México e Riwal Holding Group da Holanda.
Em seu relatório, Falk afirma que a Caterpillar fornece a Israel equipamentos, tratores e materiais de construção que são usados, ​​por Israel, para demolir casas palestinas, escolas e na destruição de pomares palestinos. Ele disse que a participação dessas empresas na ocupação israelense da Palestina, especialmente em assentamentos de Israel, são uma violação direta de normas de direito internacional, dos tratados de direitos humanos, incluindo o Pacto Global das Nações Unidas e dos princípios orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos.
Falk acrescentou que a comunidade internacional deve tomar medidas políticas e legais contra as empresas que estão envolvidas em negócios que beneficiam a ocupação ilegal israelense da Palestina, especialmente em assentamentos ilegais de Israel.
Os Estados Unidos rebateu o relatório através de sua embaixadora na ONU, Susan Rice, que afirmou que este relatório "envenena o ambiente para a paz". Israel também denunciou o relatório e disse que ele é "tendencioso" e pediu que o professor Falk seja substituido.
Os assentamentos de Israel nos territórios ocupados são ilegais porque contrariam as normas de Direito Internacional e a Quarta Convenção de Genebra, eles são construídos em propriedade privada palestinas, e em "terras do Estado", localizadas na Cisjordânia ocupada, e Israel, como um poder que executa e mantém uma ocupação ilegal da Palestina, não tem o direito de construir sobre essas terras.
(Legenda da imagem:
Manifestantes palestinos junto com ativistas pela paz, internacionais e de Israel, invadem o supermercado Rami Levi, localizado no assentamento Binyamin Sha'ar, para protestar contra a ocupação israelense e para convocar um boicote em assentamentos israelenses, 24 de outubro de 2012 (Foto: Activestills) )
                    Fonte: PCB
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