sábado, 22 de setembro de 2012

Protestos contra Insultos ao Islã continuam e governos dúbios tremem!

 

Protestos contra filme anti-islã deixam mortos no Paquistão

Manifestantes quebraram cinemas, bancos e redes de restaurantes; cidades foram tomadas por forças policiais








Ao menos 17 pessoas morreram e cerca de 200 ficaram feridas em protestos no Paquistão. O governo do país asiático estipulou esta sexta-feira (21/09) como feriado nacional, em que ocorreram vários protestos contra o filme anti-islã “A Inocência dos Muçulmanos”. No "Dia de Amor ao Profeta", a polícia da capital Islamabad teve dificuldade para manter os manifestantes afastados das embaixadas dos países ocidentais, em especial a sos EUA e a da França.
O filme em questão, que faz ofensas ao profeta Maomé e compara os fiéis islâmicos a um burro, provocou uma série de protestos entre os países islâmicos em todo o mundo desde a semana passada. Eles voltaram a se intensificar desde a última quarta-feira (19), quando o jornal satírico francês Charlie Hébdo publicou charges satirizando Maomé. Essas manifestações são consideradas blasfêmia pelos muçulmanos.

Agência Efe

Manifestantes em Lahore cercam contêiner colocado para proteger um consulado norte-americano
Segundo a rede de televisão local "Express", 12 pessoas morreram em Karachi, metrópole do sul paquistanês, e cinco em Peshawar, principal cidade do noroeste – um manifestante e um funcionário de TV. Outras duas pessoas morreram em protestos anteriores.
Em Karachi, onde manifestantes incendiaram três cinemas, três bancos e um restaurante da rede americana KFC (Kentucky Fried Chicken), um policial e nove manifestantes morreram, segundo a polícia.
A capital, Islamabad, ficou durante todo o dia praticamente tomada pela polícia, e a zona das representações diplomáticas foi quase isolada depois de tentativas de ataque de ontem que obrigou tropas do exército a protegê-la. Muitas embaixadas, como a do Brasil, optaram por não abrir nesta sexta-feira.
Cerca de 20 mil pessoas marcharam aos gritos "Os americanos são cães" e "Os amigos dos americanos são traidores" perto do enclave. Alguns chegaram a jogar pedras na polícia, que respondeu disparando gás lacrimogêneo. Os manifestantes foram dispersados já durante a noite.
O serviço de telefonia celular foi suspenso pelas autoridades durante boa parte do dia, embora na capital ele tenha sido restaurado à tarde.
Enquanto o comércio permaneceu fechado, os protestos se multiplicaram e se intensificaram à tarde, depois da oração, liderados por influentes partidos islâmicos e alguns grupos extremistas.
Outros países
Os demais protestos seguiram pacificamente nos países islâmicos. Vários deles reforçaram as medidas de segurança antes das orações muçulmanas de sexta-feira.



Na Tunísia, as autoridades proibiram qualquer manifestação contra as caricaturas de Maomé, alegando terem sido informadas a respeito de preparativos de atos "de violência".
Em Teerã, cerca de 200 pessoas protestaram diante da embaixada francesa, enquanto centenas participaram de uma passeata em Cabul aos gritos de "Morra França! Morram Estados Unidos!".
Na Nigéria, milhares de muçulmanos queimaram nesta quinta-feira em Zaria (norte) bandeiras americanas e israelenses e exigiram que os produtores do polêmico filme sejam julgados.
No Egito, a Irmandade Muçulmana, movimento do presidente Mohamed Mursi, rejeitaram "categoricamente" a divulgação das caricaturas e pediram "providências" ao governo francês.
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