 08 de septiembre de 2012, 12:00Damasco, 8 set (Prensa Latina) A realização de dois atentados à bomba nesta capital confirma hoje predições de que a oposição armada na Síria recorreria a tais ações diante do avanço da ofensiva governamental em várias províncias.
Ao menos seis civis e agentes da ordem morreram e outros ficaram feridos ao estourar nesta sexta-feira uma motobomba próximo à mesquita Al-Ruknieh, no bairro de Rukneddin, norte de Damasco.
Este fato esteve acompanhado da explosão de um carro bomba no bairro de Mezzeh, a oeste, próximo ao Ministério de Informação e ao novo Palácio de Justiça, que ainda que não tenha causado vítimas fatais, semeia o temor entre os povoadores.
Na escalada destas ações, 15 pessoas resultaram feridas quando um grupo armado disparou obuses de morteiro de 81 milímetros, de fabricação israelense, do bairro Bab Houd, cidade de Homs, contra uma área povoada.
Enquanto na província e cidade de Alepo, a 350 quilômetros a norte da capital, continuaram os choques entre grupos armados e pequenas unidades do Exército que executam operações de limpeza por zonas.
Nesse sentido uma unidade governamental causou numerosas baixas a uma parte insurgente nas áreas de Al-Maysar, enquanto sapadores desativavam artefatos explosivos no mercado local de Saif Al-Dawla.
Algumas fontes comentam sobre a desmoralização nas filas insurgentes e citam como exemplo um numeroso grupo armado que escapou na zona de Saif Al-Dawla, em Alepo, ante a proximidade das forças do Exército Árabe Sírio (EAS), gritando que não estavam preparados para morrer.
Entre outras ações, unidades do EAS destruíram três carros com metralhadoras DShK, próximos à mesquita Al-Ansari, bairro de Saif Al-Dawla, nessa mesma cidade.
E ainda reportaram-se confrontos em Homs, na municipalidade de Al-Qusayr e na capital provincial foram aniquilados inumeráveis insurgentes enquanto tentavam escapar do bairro Bab Al-Hood.
Também foram reportados choques na província de Idleb, a 320 quilômetros ao norte da capital, onde um adulto resultou morto e um menino de 10 anos ferido ao estourar uma bomba colocada por bandos armados.
Em Hama, a 209 quilômetros da capital, sapadores do EAS desativaram cinco explosivos de cerca de 25 quilos cada um, colocados por grupos terroristas armados no bairro de Al-Gharbi Mashtal, distrito de Al-Nakarneh.
Por outra parte, uma declaração do Comitê Popular no acampamento palestino de Al Yarmuk, em Damasco Campo, indicou que o massacre de mais de 10 pessoas, ocasionado por disparos de morteiros de grupos insurgentes, é uma resposta à negativa da população refugiada de incorporar-se às ações contra a Síria.
ocs/lb/cc |
Parabéns ao PCB por seus 89 anos de história e lutas. Fundado em 25 de Março de 1922, cinco anos após a Revolução Russa de 1917, permanec...
0 comentários:
Postar um comentário