sábado, 21 de julho de 2012

Denunciam na Rússia diplomacia encoberta do Ocidente para a Síria

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Escrito por Bianka de Jesus
viernes, 20 de julio de 2012
Imagen activa20 de julio de 2012, 09:55Moscou, 20 jul (Prensa Latina) O chefe do comitê de relações internacionais da Duma (câmera baixa russa), Alexander Pushkov, denunciou hoje a diplomacia encoberta de Ocidente para alentar ações de grupos armados no conflito sírio.
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Puskkov afirmou que o veto da Rússia e China a uma resolução sobre Síria, apresentada por Reino Unido no Conselho de Segurança da ONU, demonstra a posição de Moscou de buscar uma saída política ao diferendo no estado mesoriental.

Assim, disse o também analista político, isso indica que Ocidente realiza um desmascaramento diplomático para permitir uma ulterior escalada da tensão na Síria.

A reação de Ocidente ao veto de Moscou e Beijing deixa clara sua posição de dupla moral com respeito à solução da crise síria, afirmou o deputado e comentarista televisivo.

O grupo de Amigos da Síria", dirigido por Estados Unidos, assume uma posição de dupla moral e apoia em realidade às formações armadas sírias, considerou Pushkov.

Comentou que ao se discutir a recente declaração de Genebra, Ocidente simulou entender a necessidade de uma solução política e que chamava a todos ao diálogo, mas em realidade dava sinais paralelas aos grupos armados sírios de que todos esses acordos não eram para valer.

Por isso, não se trata de um diálogo político real, senão de um encobrimento diplomático dos agrupamentos armados, denunciou.

A resolução bloqueada por Rússia e China confirma, ademais, a pressão unilateral exercida por Ocidente sobre o governo do presidente Bashar Assad, estimou.

Todo isso ocorre pese a que o plano do enviado para a Síria da Une Árabe e da ONU, Kofi Annan, e a declaração genebrina especificam a existência de duas partes no diferendo, o governo e a oposição, entre os quais é necessário o diálogo, apontou.

O deputado russo advertiu que em realidade, os "Amigos da Síria" estão por uma solução bélica da crise, o que leva ao reforço do conflito e ao perigo de um aumento do terrorismo na região levantina.

oda/to/bj
Modificado el ( viernes, 20 de julio de 2012 )
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