03 de mayo de 2012, 09:34Damasco, 3 mai (Prensa Latina) O líder do opositor Partido Nacionalista Sírio, Ali Haidar, chamou hoje todos os seus compatriotas a conseguir a reconciliação nacional depois da morte de seu filho Ismael pelas mãos de grupos armados.
Como evidência da escalada terrorista, segundo qualificam as autoridades, um grupo armado matou na quarta-feira o jovem sírio junto a seu colega Fadi Atawneh, ao abrir fogo de metralhadoras no cruzamento de Al-Mahnaya no caminho entre Homs e Masyaf, a mais de 150 quilômetros ao norte desta capital.
O dirigente partidário disse: "eu não preciso de suas condolências pela morte de meu filho e seu colega, porque seu sangue não é mais precioso que o sangue de qualquer sírio que foi martirizado antes ou que serão martirizados nos próximos dias".
Assinalou que está disposto ao sacrifício dos filhos que lhe restam e sua família, se for para conseguir o objetivo de reconciliação nacional entre todos os sírios.
Os grupos armados não vão nos atemorizar, nem nos impedir que consigamos estabelecer a paz e a segurança na Síria, cuja defesa até o último suspiro é o maior dever para o país, apontou.
Ismael e seu colega são vítimas do terrorismo, o qual aflige a Síria, e assim como o resto dos mártires, caiu para que a Síria possa viver em paz, porque o interesse da Síria está acima de todos os interesses, sublinhou.
Enquanto em Daraa, dois suboficiais morreram sob o fogo dos grupos irregulares e em Deir Ezzor, a 461 quilômetros daqui, outro faleceu e 15 ficaram feridos em diferentes ações de grupos opositores armados, que segundo autoridades recebem apoio logístico do exterior.
Ontem em declarações à Prensa Latina, o Patriarca de Antioquia, todo Oriente Médio, Alexandria e Jerusalém, Gregório III, disse que os sírios precisam do fim da ingerência estrangeira para resolver a atual crise e atingir a paz.
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