terça-feira, 3 de abril de 2012

Condenações aos atos dos inimigos da Síria reunidos em Istambul


Condenam na Síria decisões de conferência de Istambul
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Escrito por Bianka de Jesus
martes, 03 de abril de 2012
Imagen activa03 de abril de 2012, 08:12Damasco, 3 abr (Prensa Latina) A Rede Síria de Direitos Humanos condenou hoje a conferência em Istambul, Turquia, dos chamados Amigos da Síria e suas decisões, entre as quais a insistência de se prosseguir ajudando e armando os grupos opositores.

A discussão no domingo só representa a opinião da fragmentada e derrotada oposição e a dos árabes traidores, destaca essa organização em um comunicado divulgado hoje aqui.

Afirma que todos os setores do povo sírio rechaçam essas conferências organizadas e financiadas principalmente por Arábia Saudita, Catar, Turquia com a vênia e o respaldo dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. A primeira teve lugar na Tunísia e a terça está prevista para Paris.

A Rede denuncia que alguns países árabes como Catar e Arábia Saudita, além da Turquia, fornecem armas e dinheiro aos grupos terroristas, o que desrespeita a Convenção de Roma e a Resolução 1373 do Conselho de Segurança da ONU sobre o combate contra o terrorismo.

Também organizam uma campanha para semear a sedição entre os sírios, repudia.

Por outro lado, o Centro Consultivo Sírio para Estudos sobre os Direitos Humanos considerou que os reunidos em Istambul deviam ter chamado ao diálogo em vez de optar pela intromissão e o terrorismo, e chamou a julgar por seu apoio aos criminosos e mercenários que violam os direitos humanos do povo sírio.

A maioria dos meios turcos considerou um fracasso a reunião em Istambul no domingo, apesar dos esforços do governo e da imprensa pró-governamental de demonstrar o contrário, indica a agência síria de notícias SANA.

Analistas em política internacional comentaram que o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, e seu chanceler Ahmet Davutoglu fracassaram em persuadir aos participantes na encontro a adotar medidas concretas contra Síria.

O jornal Cumhuriyet revelou que representantes de países ocidentais, incluídos os dos Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha, rechaçaram aceitar a proposta turca de fixar apenas duas semanas de prazo para o plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan.

Os participantes também descartaram discutir a ideia de criar uma zona de contenção ao longo da fronteira de Turquia com a Síria.

Por sua vez, o jornal Milliyet pergunta-se em um editorial sobre que tipo de democracia o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, quer lecionar ao presidente Bashar Assad quando não pode sequer suportar uma manifestação de trinta pessoas a quem a polícia turca reprimiu violentamente a golpes e com gás pimenta.

Essa publicação referiu-se a um protesto de cidadãos turcos contra a conferência dos Amigos da Síria em frente ao lugar onde teve lugar a encontro.

Meios sírios divulgam nesta terça-feira que o rei jordaniano Abdullah II, quem em um princípio se somou à campanha contra Damasco, agora chamou a encontrar uma solução política à crise na Síria.

Ao menos, assim o expressou depois de se reunir nesta segunda-feira na capital jordaniana com o presidente italiano, Giorgio Napolitano. Abdullah II disse que é partidário de um acordo pacífico que contribua a preservar a unidade e estabilidade da Síria e que ponha fim à violência.

ocs/mh/bj
Modificado el ( martes, 03 de abril de 2012 )
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