27 de marzo de 2012, 13:15Luanda, 27 mar (Prensa Latina) O comandante do Comando dos Estados Unidos para a África (Africom), general Carter F. Ham, se reunirá hoje aqui com altos representantes militares de Angola
para examinar as relações bilaterais, informaram fontes diplomáticas.
Segundo uma nota da Embaixada estadunidense em Angola, difundida pela agência Angop, no marco de sua visita o representante da Africom também abordará com a parte angolana a segurança marítima regional e internacional e os caminhos para reforçar a cooperação.
Africom é um dos seis comandos geográficos dos Estados Unidos, com sede central em Stuttgart, Alemanha, dentro da estrutura do Departamento de Defesa norte-americano.
Diversas organizações persistem em denunciar que a Africom é uma formação militar, entre cujas missões se encontra o controle pelos Estados Unidos do continente africano e suas vastas riquezas.
O texto informou que o general Ham sustentará encontros aqui com o ministro angolano de Defesa, general Candido Pereira Van Dúnem; e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas angolanas, general Geraldo Sachipengo Nunda; entre outras autoridades.
A estância de Ham aqui sucede a visita efetuada a este país africano no passado dia 13 pelo general David Hogg, comandante do Exército dos Estados Unidos para a África, que realizou reuniões com altos comandos militares deste território.
Na ocasião, o general Lúcio do Amaral, comandante do Exército de Angola, avaliou que a presença de Hogg em Luanda serviu para identificar áreas de interesse comum para a cooperação.
Considerou, nesse sentido, que o reforço dos vínculos bilaterais contribuirá à formação de quadros do Ministério de Defesa no domínio da língua inglesa e à prevenção do HIV/Aids e outras doenças.
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É realmente preocupante observar esta aproximação entre o governo angolano e a AFRICOM, tendo em consideração que os Estados Unidos estão profundamente empenhados na desestabilização do Continente, naquilo que eles consideram como uma trégua contra a infuência chinesa em África. O que terá acontecido ao sentimento revolucionário Africano?
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