sábado, 11 de fevereiro de 2012

Por que estudar Stalin?

 





Por Vladimir Tavares


Nas grandes livrarias é farta a literatura antistalinista, as editoras adotam uma políticainaudita altera parte(1), encontra-se até mesmo livros de Hitler publicado nos últimos 20 anos, porém, por que não são publicadas as obras do famoso líder soviético? A imprensa dita democrática, quarto poder no Brasil, ataca, julga e condena sem dar direito de defesa e ao contraditório, chacina a erudição em nome da propaganda, disseminando preconceitos e mitos de modo que eles se tornem indissociáveis do cidadão comum. Este artigo pretende trazer uma perspectiva isenta de preconceitos.

Iósif Vissarionovitch Djugashvili(Stalin) foi considerado por uma pesquisa na Rússia como o terceiro maior nome da história do país, mesmo hoje na Geórgia, sua terra natal, goza de grande popularidade, sendo comum encontrar admiradores seus, especialmente dentre aqueles que viveram em sua época, a despeito de toda propaganda antistalinista que a atual elite política ocidentalista daquele país tem promovido. A despeito de condenações oficiais, populares georgianos erguem monumentos em sua homenagem.

Independente das posições ideológicas, não há como negar que Stalin foi um dos mais importantes homens do século XX, foi o primeiro-ministro de um país de proporções continentais, comandante supremo do exército que derrotou o nazismo e impediu todas as ambições imperialistas e racistas de Hitler, compôs o grupo dos "três grandes" e, conforme reconhecido pelo próprio Winston Churchill, tirou o seu país do atraso do arado e o inseriu na era da tecnologia nuclear, em seu tempo uma das mais avançadas descobertas científicas. Para entender o progresso alcançado na Era Stalin, seria como pegar um país como a Serra Leoa(ou mesmo a recém devastada Líbia) e tê-lo entre os dez países mais desenvolvidos do mundo num curso de 10 anos. Um ponto importante da Era Stalin, é que diferente do que ocorre na Rússia hoje, onde milhões deixam o país, fugindo do capitalismo para formas mais amenas de capitalismo, é que o país recebia um forte fluxo migratório de outros países, especialmente dos Estados Unidos. Dezenas de milhares de cidadãos americanos migraram para a União Soviética, muitos por razões de contrato de trabalho, outros estabeleceram-se definitivamente, fugindo da grande depressão e da crise que assolava o país, alguns, como foi o caso de Robert Robeson, mesmo chegaram a ocupar importantes cargos políticos, como a presidência do soviete de Moscou.

O engenheiro jamaicano Robert Robinson instrui operários em Moscou, na União Soviética. Décadas antes de Obama, ele se tornaria o afrodescendente mais poderoso num país de maioria branca.
Muitos acreditam conhecer a Era Stalin, baseando-se em opiniões unilaterais, ultimamente, no mundo ocidental, mesmo publica-se a obra de alguns autores russos, que por mais que tenham sobrenomes diferentes, compartilham de apenas uma filosofia - ganhar direito escrevendo o que as autoridades ocidentais querem ouvir. Enquanto livros de autores revisionistas como Vladimir Rezun(Viktor Suvorov) são livremente publicados, a despeito de sua admiração confessa pelo general Andriey Vlássov(2), desertor do Exército Vermelho que abraçou a causa nazista, autores como Yuri Júkov, Muhins ou simplesmente investigadores das repressões stalinistas como Viktor Zemskov, da época da glasnost, são sumariamente ignorados e jamais publicados, o acesso aos seus trabalhos é quase sempre inacessível, excluindo-se os originais em russo. Aqueles que jamais leram esses autores e conhecem apenas uma versão da história, muitas vezes ainda são cínicos o suficiente para chamar os seguidores das idéias de Stalin de "fanáticos stalinistas". Ora, segundo artigo da Wikipedia sobre o fanatismo, existem oito características pertinentes ao fanático: agressividade, preconceito, estreiteza mental, extrema credulidade quanto ao próprio sistema e incredulidade quanto a sistemas contrários, sistema subjetivo de valores, intenso individualismo e prolongamento excessivo em certos assuntos. A presença de um ou outro elemento não configura necessariamente o fanático, assim um autor de uma página sobre "economia" não é necessariamente um "economista fanático", ou um colecionador de moedas um "fanático", a despeito do uso popular. Verifica-se, entretanto, entre os anticomunistas, a presença de todos os elementos citados no artigo, se alguém diz, por exemplo, que "admira Stalin", então o fanático já ataca logo alegando que "foi um ditador que matou milhões", sem nem mesmo questionar ao indivíduo por que este admira Stalin. Se este admirador, entretanto, tenta esboçar uma defesa, então vem o argumentoad hitlerum, onde o fanático e histérico anticomunista iniciando comparações pueris com os negadores do Holocausto ou com seguidores de Hitler. Em fóruns virtuais, além de comparações espúrias, também é comum o uso de "risadinhas"(os comuns "kkkkkkk") com o intuito de desestabilizar o interlutor, impossibilitando a construção de um diálogo.

É muito comum ver pessoas citando Stalin, citações que jamais estiveram presentes em suas obras, inalcançáveis por qualquer "Ctrl+F", citações essas que aparecem em jornais, livros e até video games, mas que jamais aparecem em qualquer obra de Stalin(processo análogo se dá com o italiano Nicolau Maquiavel, quem nunca ouviu falar que este escreveu que "os fins justificam os meios", ou em "plano maquiavélico"?). O mais interessante de quase todos os críticos de Stalin é que praticamente todos eles jamais leram sequer as orelhas de suas obras, entretanto, sobre o falam as obras de Stalin? Os escritos do pensador e estadista georgiano estão compilados em vários tomos, eles abordam os mais variados assuntos, indo desde poesia escrita em sua adolescência, passando por textos e livros sobre a história do movimento revolucionário mundial e russo, até obras de teor filósofico e livros sobre trabalhos de seus professores, Marx, Engels e Lenin, de modo a facilitar a compreensão de suas idéias num país que estava se alfabetizando, esses "resumões" lhe valeram a crítica por parte de vários autores marxistas ocidentais, quase sempre descontextualizada. Uma das obras mais importantes de Stalin que ajudam no cotidiano trata sobre a evolução das formas de luta de classes. O pensador georgiano sublinha, que a forma padrão de luta dos operários era o ludismo, que consistia na idéia de que "a emancipação da classe trabalhadora se daria pela destruição das máquinas", verificando-se, entretanto, que esta teoria era falha, depois o terrorismo, assim, especialmente entre os anarquistas e niilistas, era muito comum recorrer a técnicas como atentados a bomba contra prédios governamentais, assassinato de autoridades(como ocorreu com o tzar Alyeksandr II), ou mesmo de patrões. Verificou-se, entretanto, que máquinas, autoridades e patrões vão e vem, mas o sistema permanece, essa mentalidade "anti-VIP" persiste na idéia de muitos revolucionários ou ativistas pouco experientes, que talvez mudassem de idéia de conhecessem as idéias de Stalin. Se o assassinato fosse uma forma de luta que resolve todos os problemas, a Polônia, que teve o seu Estado-Maior inteiro dizimado num acidente de avião na Rússia, em 2010, teria sido suficiente para acabar com o capitalismo naquele país. Mesmo a Revolução de Outubro não triunfou pelo assassinato do tzar Nikolay II, mas pela organização do partido revolucionário e sua ação adequada na hora correta de tomar o poder após um longo trabalho feito nas massas e a preparação de quadros comprometidos com o ideal e a prática bolchevista.

Video games como "Command & Conquer"(foto) apresentam Stalin como uma figura maligna, sempre atacando o pacífico ocidente. Em realidade, o "Exército das 14 nações"(em realidade 18) enviou corpos expedicionários à Rússia Soviética em apoio ao Exército Branco, resultando em mais de 3 milhões de mortos e fome no país entre 1921-22. Durante os anos 20 e 30, também patrocinou-se a revolta dos "basmaquí" islâmicos na Ásia Central, e ações de sabotagem do clandestino "Partido Industrial", na Ucrânia, além de vários atentados contra representações comerciais e diplomáticas soviéticas mundo afora.
Livros como "Materialismo histórico e materialismo dialético" ajudam a entender por que grupos que optaram pelo terrorismo como via principal de luta revolucionária jamais tomaram o poder político, quase sempre limitando-se a desestabilizar governos burgueses ou, em última instância, forçá-los a algumas concessões. A mesma obra é, ao mesmo tempo, um banho de água fria em mentes reacionárias e sectárias, que enxergam numa simples manifestação que fecha um cruzamento ou incendeia um ônibus um fato "abominável", técnica de luta por vezes necessária para conseguir a divulgação da causa na mídia.

Sem dúvidas, dois escritos de sublime importância social do magíster georgiano são "A questão nacional e o leninismo"(por vezes traduzido como "O Marxismo e a Questão Nacional") e a Constituição Soviética de 1936, cuja comissão constituinte foi presidida por Ióssif Vissarionovitch. No primeiro trabalho, Stalin, consoante com as idéias de Lenin, dá um enorme passo em relação aos socialistas europeus. Na época, diversos povos oprimidos ficaram fora do alcance das idéias socialistas, povos da África, América e Ásia, especialmente, assim um operário africano ou asiático oprimido não teria tanta importância quanto um operário austríaco ou alemão na mesma situação. A obra de Stalin, a respeito do assunto, lhe rendeu elogios de seu companheiro e professor, V. I. Lenin, que colocou em primeiro lugar a obra de Stalin sobre o tema, mesmo já existindo escritos prévios sobre o assunto, isso por que a outra obra, do socialista austríaco Otto Bauer, partia de premissas idealistas. Para Bauer, o conceito de "nação" diz respeito a uma comunidade unida por um mesmo destino, assim, os judeus seriam uma nação, pois todos teriam "um mesmo destino", para Stalin, a "nação" era "uma comunidade estável, historicamente formada, de idioma, de território, de vida econômica e de psicologia manifestada na comunidade de cultura", para ele nenhum desses traços isolados constituíam uma nação, pois "que vínculos nacionais podem mediar, por exemplo, entre judeus georgianos, daguestanos, russos e norte-americanos, completamente desligados uns dos outros, que vivem em diferentes territórios e falam distintos idiomas?". Stalin, nas mesmas pegadas de Marx(A questão judaica) contesta, alega que os judeus não formavam uma nação, pois o judeu inglês estava integrado à nação inglesa, e o judeu português à nação portuguesa, partilhando uma mentalidade diversa, uma vez separados por terreno, estes constituem uma mera "força invisível". Bauer, entretanto, reconheceu em sua obra, que o capitalismo contribuía para o processo de desnacionalização de certos povos.

Partida de futebol na Praça Vermelha, durante os anos 30. O povo brasileiro, amante do futebol, não é a única "nação mestiça". O livro "O Marxismo e a Questão Nacional", de Stalin derrubou o mito da "pureza racial" ou "nacional" demonstrando as origens miscigenadas até mesmo de povos como os alemães, britânicos e italianos.
No que toca a questão nacional, entra um mérito do pensador georgiano, o desmantelamento da noção primitiva e arcaica de "raça pura" ou "povo puro", o que coloca, a contragosto dos propagandistas burgueses, Stalin e Hitler em campos completamente opostos e conflitantes. Alegava Stalin que "a atual nação italiana foi formada por etruscos, romanos, germânicos, gregos e árabes etc. A nação francesa foi constituída por gauleses, romanos, bretões, germânicos etc". Ou seja, na concepção de Iósif Vissarionovitch, o brasileiro não é o único povo mestiço do planeta, ponto de vista que a ciência hoje em dia confirma em pesquisas genéticas. E é discorrendo sobre o assunto que o magíster georgiano coroa seu grande triunfo enquanto humanista, defendendo que, mesmo que um povo menor esteja associado a um povo majoritário, ele deve de modo algum ser privado de direitos ou vítima de perseguições racistas. Em sua obra, Stalin explica o processo de assimilação de uma nação político e culturalmente mais avançada como os poloneses, que já haviam desenvolvido o constitucionalismo e alcançado a república, pelo Império Russo, do qual fazia parte a Polônia até meados de 1917. Tanto Lenin quanto Stalin defendiam o direito à autodeterminação dos povos, valendo lembrar que na época não se tinha a idéia de uma "potência global e havia a firme convicção de que em breve o mundo inteiro seria socialista e alcançaria o comunismo. Foi seguindo essa idéia, que o Império Russo foi desmembrado, formando-se a Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Finlândia, Polônia, Estônia, Letônia, Lituânia e Transcaucásia. Nem todas elas associaram-se, visto que em alguns países como a Finlândia, antigo grão-ducado russo, generais tzaristas como Mannerheim afogaram a revolução em sangue, exemplo seguido por Josef Pilsudski na Polônia, nestes países formaram-se governos que ameaçavam a expansão do socialismo científico, ainda, no Báltico, foram formados vários governos de teor reacionário e violentamente anticomunistas, deixando esta ideologia como "herança" nestes lugares. Mais tarde, em fins dos anos 20 e durante os anos 30, surgiram novas repúblicas que ingressaram na família de nações soviética, o Cazaquistão, onde vivia um grande número de povos sem Estado nacional, os cazaques, e, de forma análoga, o Tadjiquistão, Usbequistão e Turcomenistão, antes parte da "República Autônoma de Bohara". No Cáucaso, a Federação Trascaucasiana formou a Geórgia, Azerbaijão e Armênia. Nos anos 40, formou-se uma nova república baseada nos finlandeses incorporados à URSS, a Karélia, formando-se assim 16 repúblicas soviéticas, número posteriormente reduzido para 15. A própria Rússia soviética mantinha uma divisão administrativa interna baseada nas nacionalidades, por exemplo, a República Autônoma do Volga, formada por alemães, ou a Tartária, formada pelos tártaros.

"CONTINUEM NESSE MESMO ESPÍRITO, IDIOTAS!" Charge retratando conflitos étnicos entre ucranianos e russos(respectivamente representados pelo cossaco e o "vityaz") como maionetes dos capitalistas, situação praticamente inexistente na URSS dos tempos de Stalin
Seguindo a mesma melodia do respeito pelas nações e de completa aversão pelo chovinismo, o governo de Stalin colocou em prática as idéias de Lenin, criando a primeira constituição da história a criminalizar a discriminação étnica, racial e nacional, a Constituição Soviética de 1936, apelidada por muitos de "constituição stalinista", ou "constituição staliniana". É comum que líderes ou chefes políticos, ainda que considerados injustos sob os paradigmas hodiernos, gravem o seu nome na história através da elaboração de códigos legais inovadores, assim, tem-se o Código de Hamurabi, que leva o nome do autocrata babilônico, que aplicando a Lei de talião("olho por olho, dente por dente"), criou o embrião do moderno direito penal. Um outro código que marcaria a história do direito, associado a um estadista, é o Código de Napoleão(originalmente Código Civil Francês), que embora não tenha sido o primeiro código civil, foi irrefutavelmente o primeiro a influenciar todos os códigos civis modernos, influenciando inclusive o direito trabalhista. Stalin gravou o seu nome na história de diferentes formas, sendo que poucos conhecem o artigo 123 da Constituição Soviética(3), que tal qual como o foguete que levou o primeiro homem ao espaço, dinamizou a luta contra o preconceito e o racismo em todo o mundo. Sob esse clima de progresso social, o soviete de Moscou elegeu seu primeiro presidente negro, Robert Robinson, engenheiro jamaicano cujos agressores racistas, cidadãos americanos, foram presos e expulsos da União Soviética.

Paul Robeson, ator, boxeador e cantor americano sendo recebido entusiasticamente na União Soviética, na época de Stalin, cena que jamais seria possível na Alemanha nazista, onde quase foi linchado por gangues hitleristas.
Ideologias de ódio e de racismo tem tomado conta do imaginário de muitos jovens, movimentos ou simplesmente gangues que pregam a supremacia racial, assim como movimentos dito "conservadores" que nada de novo apregoam, exprimindo um ódio irracional por quaisquer grupos com um pensamento humanista, frequentemente atacam os seguidores do marxismo-leninismo, filosofia seguida por Stalin. Em tempos de crise capitalista, é míster que se adote a técnica da "fobia", criando-se demônios que tornem as pessoas hostis a qualquer proposta de mudança, essa política é necessária que a ideologia capitalista e anticomunista mantenha o controle de massas, demonizando o terceiro homem mais admirado pelo povo russo e fortemente respeitado em sua terra natal.

Stalin... segundo os autores revisionistas, anticomunistas, nazistas e grande parte dos historiadores ocidentais
Hoje em dia, antes de se falar em "vítimas de Stalin", há que se falar primeiro em "vítimas da guerra de informação", da "lavagem cerebral dogmática anticomunista". Erros que por vezes partiam de autoridades locais são frequentemente atribuídos a Stalin, conforme defendido por Mihail Kalashnikov, o famoso inventor do AK-47, cuja família foi vítima de erros cometidos durante a coletivização da agricultura. Culpar Stalin por erros de autoridades locais, que em muitos casos foram até mesmo criticadas rispidamente em artigos de Stalin como "A vertigem do sucesso", seria equivalente a culpar a presidente Dilma Rousseff pelos abusos cometidos durante a abominável desocupação da favela de Pinheirinho, ou pelas torturas e abusos cometidos pela Polícia Militar contra estudantes que reivindicam direitos sociais nas grandes capitais do país.

As mulheres, aqui mostradas em desfile cívico na Praça Vermelha, obtiveram nos tempos de Lenin e Stalin mais direitos do que em qualquer outra época da história russa dos países que integravam a União Soviética
As obras de Stalin são de grande importância para aqueles que querem compreender melhor o mundo onde vivemos e para onde estamos indo ou podemos ir(suas últimas obras expressam sua perspectiva para a redução da jornada de trabalho para 5 horas, de modo a abolir a divisão social do trabalho e avançar até o comunismo sob novas técnicas de produção). Elas são desconhecidas e ignoradas por praticamente todos os críticos, é comum, inclusive, encontrar pessoas que nem mesmo sabem que Iósif Vissarionovitch escreveu livros. Seu povo e seus seguidores de todo o mundo o tiveram por "amigo e professor", sua luta, por um sistema social justo e socialista resultaram num país livre do analfabetismo, da ignorância, da desnutrição infantil(exceto em períodos de guerra) e do atraso. O modelo que ele liderou, entretanto, não era um sistema perfeito, existem sistemas perfeitos? Houve erros, o que é natural num sistema novo, porém não necessariamente plausível, porém mais acertos que erros que inseriram a Rússia e uma série de países numa era de desenvolvimento e progresso tecnológico e social, além de terem esses acertos forçado a burguesia internacional a fazer concessões aos trabalhadores, sob o termor do "perigo vermelho". Alega-se, com propriedade, que sem Stalin e a União Soviética, até hoje, nos Estados Unidos, os negros ainda estariam sentando "no banco de trás", conhecer a sua obra, despindo-se de preconceitos e exorcizando mitos, é uma experiência válida, atual e enriquecedora.

Ao contrário do que pensam muitos autores ocidentais, Stalin foi autor de vários livros, compilados em vários tomos. No ocidente, a maioria de suas obras estão em inglês, embora seja possível encontrar um grande número em italiano e mesmo em português, ainda que em pequeno número.


(1) Sem ouvir a outra parte
(2) Em "O Exército Vermelho por dentro"
(3) Disponível em http://www.departments.bucknell.edu/russian/const/1936toc.html


Fonte - A Pagina Vermelha


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