Presidente da Chevron falta a depoimento em procuradoria
Um dia antes de o vazamento de petróleo na bacia de Campos, completar um mês, o presidente da Chevron no Brasil, o americano Georg Buck, faltou ao depoimento no Ministério Público Federal em Campos, a 280 km do Rio. O órgão apura a responsabilidade da empresa pelo vazamento no campo de Frade.
Anteontem, após o encerramento do expediente, um documento assinado pelo advogado Oscar Graça chegou à Procuradoria, por fax, solicitando uma nova data para que Buck preste esclarecimentos.
Segundo o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, desde o mês passado os advogados do executivo tentavam evitar que ele prestasse esclarecimentos ao Ministério Público. O procurador diz não abrir mão do depoimento, remarcado para o dia 15.
"Sugeriram que o senhor Buck fosse ouvido por carta precatória. Ele não é testemunha do caso, os fatos aconteceram aqui na bacia de Campos e ele é representante da empresa. Acredito que ele tenha interesse em esclarecer os fatos. Não abro mão da presença dele aqui", afirma o procurador.
Ontem, pouco depois das 16h, Luiz Pimenta, superintendente de ambiente da empresa, e mais três advogados foram ao prédio do MPF em Campos para se reunir com o procurador.
Abordados pela reportagem, os advogados não falaram sobre a estratégia para adiar o depoimento de Buck.
(Folha de S. Paulo, 08/12/2011)
Um dia antes de o vazamento de petróleo na bacia de Campos, completar um mês, o presidente da Chevron no Brasil, o americano Georg Buck, faltou ao depoimento no Ministério Público Federal em Campos, a 280 km do Rio. O órgão apura a responsabilidade da empresa pelo vazamento no campo de Frade.
Anteontem, após o encerramento do expediente, um documento assinado pelo advogado Oscar Graça chegou à Procuradoria, por fax, solicitando uma nova data para que Buck preste esclarecimentos.
Segundo o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, desde o mês passado os advogados do executivo tentavam evitar que ele prestasse esclarecimentos ao Ministério Público. O procurador diz não abrir mão do depoimento, remarcado para o dia 15.
"Sugeriram que o senhor Buck fosse ouvido por carta precatória. Ele não é testemunha do caso, os fatos aconteceram aqui na bacia de Campos e ele é representante da empresa. Acredito que ele tenha interesse em esclarecer os fatos. Não abro mão da presença dele aqui", afirma o procurador.
Ontem, pouco depois das 16h, Luiz Pimenta, superintendente de ambiente da empresa, e mais três advogados foram ao prédio do MPF em Campos para se reunir com o procurador.
Abordados pela reportagem, os advogados não falaram sobre a estratégia para adiar o depoimento de Buck.
(Folha de S. Paulo, 08/12/2011)
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