quarta-feira, 13 de julho de 2011

Professores da rede Estadual em luta!


 

Severino Silva/ Agência O Dia

Professores desocupam secretaria e montam acampamento em frente ao prédio


Os professores e profissionais do Estado, que estão em greve há mais de 30 dias, decidiram em assembleia na noite desta terça-feira (12) que os grevistas ficarão acampados até a próxima quinta-feira (14) em frente ao prédio da Secretaria de Estadual de Educação, no centro do Rio de Janeiro.

Durante a tarde, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, e um grupo de professores e sindicalistas se reuniram por cerca de duas horas e meia na sede da secretaria, após a ocupação do prédio. No encontro nenhum acordo foi fechado. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira. O subsecretário de Educação, Luis Becker, e o secretário de Planejamento, Sérgio Rui Barbosa, também receberam os grevistas. Para o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) a situação é grave, já que o governo não ofereceu nada relevante para os grevistas.
- No que diz respeito, por exemplo, aos funcionários administrativos, todo reajuste que o governo deu não fez o piso salarial chegar nem mesmo ao salário mínimo.
Ainda segundo Freixo, os secretários não estão conseguindo resolver o problema então a negociação com o governador Sérgio Cabral (PMDB) se faz necessária.
- A única proposta que o governo foi de uma nova reunião marcada para a próxima quinta-feira as 16 horas.


Invasão


Os Professores invadiram a sede da pasta por volta das 12h desta terça para exigir a reunião com o representante do governo do Estado. Policiais militares do Batalhão de Choque chegaram a lançar spray de pimenta contra os manifestantes, que, mesmo assim, conseguiram entrar.
Antes de ocuparem a secretaria, o grupo se reuniu nas escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio) e depois partiu em direção ao prédio onde funciona a secretaria, na rua da Ajuda.
Os profissionais reivindicam um reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo. Com essa reivindicação, de acordo com o Sepe, o piso salarial inicial de um professor deixaria de ser R$ 766 e passaria a R$ 1.080.

O Sepe conseguiu na Justiça uma liminar no último dia 7 que impede que o governo estadual desconte os dias não trabalhados nos salários dos profissionais de educação, que estão em greve desde o início de junho. A decisão pede também que o dinheiro, que eventualmente tenha sido descontado, seja devolvido.
Na semana passada, os professores fizeram uma manifestação que reuniu cerca de 4.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, no Largo do Machado, na zona sul do Rio. De lá, eles seguiram até o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, e retornaram para Laranjeiras, onde, em assembleia, decidiram manter a greve.


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