quinta-feira, 29 de abril de 2021

Embaixador Rolando Gómez González,indignado com razão

Embaixador diz que editorial da Folha sobre Cuba causou indignação O Embaixador Rolando Gómez González, encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil escreve carta à Folha sobre editorial publicado no jornal: "nos deixou indignados o editorial que calunia o nosso país" 26 de abril de 2021, 16:55 h Atualizado em 26 de abril de 2021, 17:44 11 Rolando Gómez, Embaixador de Cuba Rolando Gómez, Embaixador de Cuba (Foto: Embaixada de Cuba) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 247 - Em carta à Folha de S.Paulo, o Embaixador Rolando Gómez González, encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil, diz que editorial do jornal calunia o país. PUBLICIDADE Leia a íntegra: "A verdade está nos fatos. A Embaixada de Cuba acompanha o portal de notícias da Folha diariamente, por ser um meio transcendente no cenário informativo do Brasil. Mas nos deixou indignados o editorial "Nuances da ditadura" (22/4), que calunia o nosso país. Não vale nem a pena discutir o termo "ditadura" do título. Poderia ser objeto de esclarecimentos em outro momento. Temos um sistema político que goza de ampla participação popular, desde a adoção de suas leis, incluindo a Constituição, até o aproveitamento dos direitos primordiais de todos os cidadãos, sem exclusão, ao trabalho, à moradia e aos serviços e direitos, como a saúde, a educação, a segurança. Em todos os planos, a dignidade plena. Não temos crianças nas ruas pedindo dinheiro ou trabalhando nem desnutrição infantil. Todos estudam e são felizes. Um projeto diferente que merece respeito e é apoiado e defendido pela imensa maioria do povo cubano. Se a Revolução Cubana não fosse profundamente livre e democrática não estaria no poder, nem os cubanos haveriam resistido mais de 60 anos a bloqueios e agressões, nem praticado a solidariedade com o mundo, nem saberíamos apreciar a dignidade que nos mantém e a vida que se nos negam. As referências à “sempre claudicante economia cubana”, “um país que vivenciou décadas de fracassado planejamento estatal”, sem mencionar a causa principal de nossos problemas, ignora e deturpa nossa realidade. As penúrias econômicas de Cuba e a angústia de seu povo pela escassez e dificuldades têm como causa essencial a guerra não convencional nem declarada dos Estados Unidos da América e de seus aliados contra Cuba, cujo principal expoente é o "bloqueio" genocida que pretende, em vão, render nosso povo pela fome e doenças. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar O fim da Lava Jato e o patético Barroso - Leonardo Avritzer Conheça as novas máscaras recomendadas atualmente Loja Interativo China reage ao insulto de Paulo Guedes e Brasil pode ficar sem vacinas e insumos contra a Covid-19 Líder da Frente Parlamentar Brasil-China diz que Paulo Guedes é "fanfarrão" e deveria ser demitido Seu propósito estava claro em um documento oficial do governo norte-americano que perdeu o sigilo e que dizia que “o único modo previsível de tirar apoio interno (ao governo cubano) é mediante o desencanto e a insatisfação que surjam do mal-estar econômico e das dificuldades materiais… Há que empregar rapidamente todos os meios possíveis para debilitar a vida econômica de Cuba… uma linha de ação que… consiga os maiores avanços na privação à Cuba de dinheiro e suprimentos, para reduzir seus recursos financeiros e os salários reais, provocar fome, desespero e a queda do governo”. Esse propósito qualifica como genocídio na Convenção das Nações Unidas para a prevenção e a sanção desse delito de genocídio, que entende como tais os atentados graves contra a integridade física ou mental dos membros de um grupo humano e a submissão intencional do grupo a condições de existência que levarão a sua destruição física total ou parcial (Art.1.b y 1.c). Esse bloqueio criminal causou danos imensos à economia cubana em 60 anos, superiores, a preços constantes de ouro, a um trilhão de dólares. Seu caráter extraterritorial e violador do direito internacional e da carta das Nações Unidas gerou a condenação quase unânime da comunidade internacional. Também por seu caráter injusto, abusador e eticamente inaceitável. Fomos, antes da Revolução, uma ilha neocolonizada, monoprodutora, monoexportadora, analfabeta, submetida ao desígnio ianque. A Revolução a transformou. Nossos indicadores de saúde, de educação, de segurança; nossos resultados científicos e esportivos; a felicidade das nossas crianças; a igualdade de oportunidades para todos... Tudo são conquistas a que não renunciaremos, apesar das graves consequências do bloqueio e das agressões contra nosso projeto revolucionário. Pelo bem de Cuba e dos cubanos. Não conseguimos ter uma economia robusta sobretudo pelo bloqueio e agressões desde o início da Revolução, porém alcançamos uma economia capaz de defender-se da primeira potência militar e econômica do mundo e manter e consolidar conquistas sociais que hoje são um idílio, inclusive para países desenvolvidos. Analisem os indicadores de desenvolvimento humano do nosso país e os resultados frente à pandemia. Eles falam por si só." Embaixador Rolando Gómez González, encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil (Brasília, DF) O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram. A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade
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