"Brasil votou na morte. E a morte nos governa",
"Brasil votou na morte. E a morte nos governa", avalia o cientista político Cláudio Couto
Para Couto, Bolsonaro “repete o que nós já vimos em outros momentos trágicos da história da humanidade, em que líderes enlouquecidos também tiveram adesão de parte da população. Não estamos lidando com um governo normal”. Assista na TV 247
5 de março de 2021, 18:57 h Atualizado em 6 de março de 2021, 08:09
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Cláudio Couto e Jair Bolsonaro
Cláudio Couto e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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247 - Em entrevista à TV 247, o cientista político Cláudio Couto classificou Jair Bolsonaro como "enlouquecido", “perverso” e “psicopata” e analisou a necropolítica do atual governo. Segundo o especialista, “não estamos lidando com um governante normal, não temos um governo normal”.
Couto destacou que mais preocupante do que as atitudes tresloucadas de Bolsonaro - como o desdém diante das mais de 260 mil mortes pela Covid-19 no Brasil -, são as pessoas que ainda o seguem. “Seria de se imaginar que essas atitudes do Bolsonaro solapassem sua popularidade, mas não o fazem. Ele capta essas pessoas pelo lado irracional, e isso faz com que o bolsonarismo seja tão resiliente”. Para o cientista político, a trajetória de Bolsonaro “repete o que nós já vimos em outros momentos trágicos da história da humanidade, em que líderes enlouquecidos também tiveram adesão de uma grande parte da população, como se estivessem em transe. E a gente vê algo parecido em uma boa parcela da população brasileira hoje”.
Por fim, em uma fala forte, Couto afirmou que os brasileiros votaram na morte e a escolheram para comandar o país na última eleição presidencial como uma opção à suposta corrupção que representavam os governos anteriores. "Em 2018 o Brasil votou na morte. Ao eleger Bolsonaro o Brasil escolheu a morte para lhe governar. Alguns acharam que para combater o furto, o latrocínio era uma alternativa, o que é uma estupidez, evidentemente. A morte nos governa. O Bolsonaro flerta com a morte, usava arminha como símbolo de campanha, faz chacota dessa situação de nos aproximarmos dos 300 mil mortos”.
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