Já o índice futuro do S&P 500 caía 4,8%, enquanto o futuro do Dow Jones e o futuro do Nasdaq tinham baixa de cerca de 4,5%. Na noite de domingo, os futuros americanos haviam atingido o limite de baixa de 5%, o que paralisou as negociações



Do Infomoney - Os mercados reagem de maneira negativa às medidas extraordinárias, incluindo um novo corte de juros, anunciadas pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, na noite de domingo, na tentativa de amenizar os impactos na pandemia de coronavírus na economia.
As bolsas de valores da Europa abriram e operam em baixa forte na manhã de hoje, enquanto os futuros de Nova York estão em terreno negativo, com o Dow Jones em queda superior a mil pontos.
Em Londres, a queda era de 6% pouco antes das 7 horas; na Alemanha, a bolsa perdia cerca de 7%; em Paris e na Espanha – países que anunciaram medidas drásticas para combater o avanço do surto de coronavírus neste fim de semana –, a baixa girava em torno de 8%.
Já o índice futuro do S&P 500 caía 4,8%, enquanto o futuro do Dow Jones e o futuro do Nasdaq tinham baixa de cerca de 4,5%. Na noite de domingo, os futuros americanos haviam atingido o limite de baixa de 5%, o que paralisou as negociações.
Agora, os mercados aguardam a teleconferência dos presidentes dos bancos centrais dos países do G-7, que acontecerá mais tarde na manhã de hoje.
Na Ásia, as bolsas de valores fecharam na maioria em queda, mesmo após o anúncio do Banco do Povo da China, que injetou US$ 14,7 bilhões no mercado, reporta a CNBC News.
O índice Shanghai Composite, da China, terminou o pregão com desvalorização de 3,4%, enquanto o Nikkei, do Japão, caiu 2,5%. Na Coreia do Sul, a baixa foi de 4%.
Dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China na madrugada de hoje mostram que a economia piorou mais que o previsto no primeiro bimestre, com as vendas do varejo afundando 20,5% sobre igual período de 2018.
A estimativa de economistas entrevistados pela Reuters era de uma expansão de 0,5%.
No Japão, o BoJ, banco central do país, antecipou de terça-feira e quarta para hoje sua reunião de política monetária e anunciará novas medidas de estímulo, reporta a CNN.
O medo dos mercados é que os bancos centrais do G-7 tenham exaurido as ferramentas para combater os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a economia.
O medo dos mercados é que os bancos centrais do G-7 tenham exaurido as ferramentas para combater os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a economia.
“Os mercados agora parecem indefesos contra uma nova onda de sell-off. Por isto, é preciso que os bancos centrais do G-7 adotem passos mais firmes de política fiscal”, diz Stephen Innes, estrategista-chefe de mercados da Axi Corp., à CNN.
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