terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Gregory Elich [*] / As relações dos EUA com a Coreia do Norte em tempos de mudança

As relações dos EUA com a Coreia do Norte em tempos de mudança


por Gregory Elich [*]
'.Os próximos meses podem revelar que direção vão tomar as relações entre os EUA e a Coreia do Norte sob a administração Trump. Após oito anos de "paciência estratégica" e reequilíbrio da Ásia, essas relações agora estão no seu ponto mais baixo desde há décadas. Muitas das elites da política externa dos EUA expressam frustração pelo fracasso de Washington em impor a sua vontade à República Popular Democrática da Coreia (RPDC), vulgarmente designada como Coreia do Norte. Há um crescente apelo a uma mudança na política, mas que tipo de mudança têm em mente os diversos protagonistas nos EUA? Talvez estejamos na altura de uma grande transição.

O Presidente Trump tem dado sinais contraditórios sobre a Coreia do Norte que vão desde dizer que está aberto ao diálogo a insistir que a Coreia do Norte não pode possuir armas nucleares e que ele poderia resolver esta disputa com uma simples chamada para a China. É justo dizer que qualquer mudança no sentido da política é possível, embora interesses profundamente arraigados possam influir na resistência a qualquer movimento positivo.

Além da sua frequentemente expressa linha dura em relação à China, Trump pelo contrário ainda não demonstrou muito interesse nos assuntos da Ásia-Pacífico. Isto pode provavelmente significar um adiamento para os seus conselheiros, e que o bom senso possa prevalecer. Quanto maior influência os assessores de Trump tiverem na política com a Coreia do Norte, mais perigosas se tornam as perspectivas.

Mike Pompeo, Diretor da CIA, acredita que o Irão e a Coreia do Norte cooperaram no que chama de "uma parceria do mal" [1]. Ele também apelou à mobilização do poder económico e militar contra a RPDC. [2]

'."Grupos de reflexão" têm produzido uma série de violentos documentos, cheios de recomendações para a nova Administração. As suas opiniões vão evidentemente cair em ouvidos receptivos entre os conselheiros de Trump. Quanta influência têm na tomada de decisões do Trump é outra questão, porém ele está a ouvir uma única mensagem quer dos que estão ao seu redor quer dos interesses estabelecidos em Washington.

Um tema comum, que aparece nos documentos políticos dos "grupos de reflexão" (think tank) é a insistência em punir a China pelas suas relações com a RPDC.

Eis uma visão geral do que os principais think tanks e responsáveis militares dos EUA propõem sobre como Trump deve lidar com a Coreia do Norte:

U.S.-Korea Institute (...)
American Enterprise Institute (...)
U.S. Navy Commander Skip Vincenzo (...)
Brookings Institute (...)
Former USFK Commander Walter Sharp (...)
Council on Foreign Relations (...)
Rand Corporation (...)
Center for a New American Security (...) 


Está para ser visto em que medida Trump prestará atenção a tal(is) conselho(s). Mas a totalidade do establishment da política externa e os media de referência estão unidos numa firme oposição a qualquer resolução genuinamente diplomática da disputa. Trump exprimiu um cepticismo saudável quanto aos relatórios de inteligência da CIA. Se esse cepticismo será estendido também aos conselhos provenientes dos think tanks de Washington é uma questão em aberto.

Se o objectivo destas propostas é provocar a desnuclearização da Península Coreana, então elas são receitas para o fracasso. Mas se a intenção é impor adversidades económicas ao povo da Coreia do Norte, ao mesmo tempo que aproveita a questão nuclear como pretexto para dominar a região, então estes think tanks sabem o que estão a fazer. Como sempre, considerações humanas nada significam quando se trata de servir interesses corporativos e imperiais, e se forem plenamente cumpridas não será surpresa se tiverem êxito em trazer à Península Coreana o mesmo caos e destruição que provocaram no Médio Oriente. Só se pode desejar que vozes mais razoáveis prevaleçam durante a formulação política.

Mudança política na Coreia do Sul: Um divisor de águas potencial 

O que nenhum dos documentos políticos trata é o papel que a Coreia do Sul tem de desempenhar. É simplesmente assumido que o status quo continuará e que a Coreia do Sul acompanhará qualquer acção que os EUA optem por adoptar, não importando quão dura ou perigosa. Na mente do establishment de Washington, trata-se de um relacionamento mestre-servo e nada mais.

THAAD.Que coreanos, do norte e do sul, possam ter os seus próprios objectivos e interesses não é considerado. Os realmente espantosos protestos em massa contra a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, os quais levaram ao seu impeachment, abriram um mundo de possibilidades. Seja o que for que aconteça nos meses pela frente, não será como o habitual. Decisores políticos dos EUA estão em pânico com a perspectiva de um governo mais progressista e independente tomar o poder após a próxima eleição na Coreia do Sul e isto é o que está por trás dos planos para apressar a instalação de uma bateria THAAD antes do programado. Mas num certo sentido, pode já ser demasiado tarde. Park Geun-hye, e implicitamente suas políticas, foi totalmente desacreditada. Pode bem acontecer que quanto mais duras as medidas que Washington queira impor à RDPC, menos possam contar com a cooperação da Coreia do Sul. E poderia ser isto a impedir os Estados Unidos de temerariamente mergulharem a Península Coreana no caos ou mesmo na guerra.

Vamos imaginar que um governo mais progressista tome o poder na Coreia do Sul, empenhando-se no diálogo com o seu vizinho do Norte e assinando acordos sobre cooperação económica. Se os EUA estivessem assim inclinados, poderiam trabalhar em conjunto com um tal governo na Coreia do Sul para reduzir tensões e desenvolver laços económicos com a RDPC. Ligações ferroviárias e de gás poderiam cruzar a Coreia do Norte, conectando o Sul com a China e a Rússia, e proporcionando um impulso económico para toda a região. A Coreia do Norte e do Sul poderiam desviar recursos de necessidades militares para civis e começar a desmantelar estruturas nacionais de segurança do estado. A questão nuclear deixaria de importar. Todas estas coisas poderiam ser feitas, mas exigiriam uma mudança de mentalidade em Washington e uma disposição para desafiar todo o establishment.

Infelizmente, é muito mais provável que tensões continuem a ser agravadas. A confrontação de longo prazo com a Rússia e a China tem sido a nota chave da política estado-unidense, levando ao cerco daquelas nações por um anel de bases militares e sistemas de mísseis anti-balísticos. A reequilibragem para a Ásia tem como objectivo reforçar o poder militar em torno da China. A Coreia do Norte, neste contexto, serve como justificação conveniente para a dominação militar e económica dos EUA da Ásia Pacífico.

O programa nuclear da Coreia do Norte não é uma ameaça à Paz mundial 

Por que o programa de armas nucleares da Coreia do Norte é considerado uma ameaça inaceitável, enquanto o de outras nações não é? Por que não vemos os Estados Unidos imporem sanções ao Paquistão pelo seu programa nuclear, por conduzir jogos de guerra no Oceano Índico ou invadir a Índia? Por que não ouvimos apelos à mudança de regime em Israel devido ao seu programa nuclear?

Em vez disso, o Paquistão é o quinto maior receptor de ajuda americana, estando previsto receber 742 milhões de dólares este ano, a Índia recebe um décimo dessa quantia, e os EUA assinaram recentemente um acordo de cooperação militar com o Paquistão. [16] Relativamente a Israel os Estados Unidos comprometeram-se a fornecer 28 mil milhões de dólares de ajuda militar ao longo dos próximos dez anos. [17]

Que se passa no seu programa de armas nucleares que faz com que a Coreia do Norte seja sancionada e ameaçada, enquanto os EUA calorosamente abraçam outros? Índia, Paquistão e Israel têm programas nucleares que são muito mais avançados que os da Coreia do Norte, com consideráveis arsenais e bem testados mísseis balísticos. A grande diferença é que a Coreia do Norte é a única destas quatro nações que enfrenta uma ameaça existencial dos Estados Unidos e, portanto, tem a maior necessidade de uma força de dissuasão nuclear.

Não há nenhuma ameaça da Coreia do Norte aos EUA. Ainda não foi testado um míssil de reentrada na atmosfera e portanto não pode ser dito que tem os meios de colocar uma arma nuclear nos EUA. Além disso, a Coreia do Norte nunca terá mais do que um pequeno arsenal em relação ao tamanho do possuído pelos EUA, pelo que as suas armas nucleares só podem ter um papel dissuasor.

A "ameaça" que apresenta o programa nuclear da Coreia do Norte é duplo. Uma vez que a Coreia do Norte tenha conseguido completar o desenvolvimento do seu programa, os EUA perderão qualquer possibilidade realista de atacá-lo. Quer os EUA exerçam essa possibilidade ou não, desejam manter em aberto essa opção.

O outro aspecto da "ameaça" é que se a RPDC tiver êxito no estabelecimento de um programa eficaz de armas nucleares, outras pequenas nações que enfrentam a hostilidade dos EUA podem sentir-se encorajados a desenvolver programas nucleares, reduzindo assim a capacidade dos Estados Unidos imporem a sua vontade sobre outros povos.

É difícil ver a razão pela qual a Coreia do Norte desistiria do seu programa nuclear. Por um lado, de acordo com estimativas do Departamento de Estado dos EUA, a Coreia do Norte está a gastar entre 15 a 24% do seu PIB nas suas Forças Armadas. [18] Isto é insustentável para uma economia em recuperação, e as armas nucleares são baratas em comparação com as despesas de forças armadas convencionais. A Coreia do Norte está a colocar grande ênfase no desenvolvimento económico, e um programa de armas nucleares permite-lhe transferir mais recursos para a economia civil. [19]

A História recente também mostrou que uma pequena nação que dependa de forças militares convencionais não tem hipóteses de se defender contra um ataque dos Estados Unidos. Para uma nação como a Coreia do Norte, as armas nucleares representam o único meio de defesa.

Um Tratado de paz não é uma garantia de paz 

A Coreia do Norte atribui grande importância à assinatura de um Tratado de Paz. Após mais de seis décadas, desde o fim da guerra da Coreia, um Tratado de Paz é um objectivo digno e há muito devido. Mas se a RPDC imagina que um Tratado de Paz lhe proporciona uma medida de segurança, acho que é um erro. Os EUA estavam oficialmente em paz com cada uma das Nações que atacaram e arruinaram.

Que tipo de garantias os Estados Unidos podem possivelmente dar à Coreia do Norte, para garantir a sua segurança em troca do desarmamento? Poderia ser assinado um acordo, mas as promessas feitas não significam nada. A Líbia deve ser recordada: assinou um acordo de desarmamento nuclear com uma administração dos EUA, apenas para ser bombardeada pela seguinte. Nenhuma promessa verbal ou escrita pode fornecer qualquer medida de segurança.

O registo unilateral dos negociadores dos EUA dificilmente se torna um incentivo para a Coreia do Norte efectuar qualquer medida de desarmamento. Por exemplo, logo após os Estados Unidos terem assinado em Setembro de 2005 um acordo conjunto com a Coreia do Norte, o negociador americano Christopher Hill procurou tranquilizar o Congresso dizendo que os Estados Unidos não estavam prestes a começar a normalização das relações com a Coreia do Norte, mesmo que isso fosse precisamente o que o acordo obrigava a fazer.

A normalização das relações, explicou ao Congresso, estaria "sujeita à resolução das nossas preocupações de longo prazo. Por isso, entendo que como parte necessária do processo que conduza à normalização, devemos discutir questões importantes, incluindo os direitos humanos, programas de mísseis balísticos, armas químicas e biológicas, proliferação de armas convencionais, terrorismo e outras actividades ilícitas." A Coreia do Norte "teria que se comprometer com normas internacionais e provar as suas intenções."

O objectivo de Christopher Hill foi claro. Mesmo que a Coreia do Norte se desnuclearize totalmente, as relações mesmo assim não se moveriam em direcção à normalização. A Coreia do Norte seria confrontada com uma série de exigências adicionais. [20]

Com efeito, longe de começar a normalizar as relações, dias após a assinatura do acordo de Setembro de 2005, o Departamento do Tesouro designou o Banco Delta Ásia sediado em Macau como uma das "preocupações principais quanto a lavagem de dinheiro" apesar da ausência de qualquer evidência para apoiar esta afirmação.

As empresas financeiras dos Estados Unidos foram obrigadas a cortar relações com o banco, o que levou a uma onda de saques por clientes em pânico e o encerramento do banco. O objectivo do Departamento do Tesouro foi encerrar uma das principais instituições que a Coreia do Norte usava para conduzir comércio internacional normal. Esta acção matou o acordo.

A lição Líbia 

O acordo nuclear líbio fornece o modelo que Washington espera que a Coreia do Norte siga. Esse acordo compeliu a Líbia a desmantelar o seu programa nuclear, como condição prévia para receber qualquer recompensa, e só depois desse processo estar completo muitas das sanções contra a Líbia foram levantadas. Demorou contudo mais de dois anos para tirar a Líbia da lista de patrocinadores do terrorismo e restabelecer relações diplomáticas.

Após uma análise mais aprofundada, essas "recompensas" parecem antes uma redução do castigo. Pode dizer-se que a redução de sanções é uma recompensa? Se alguém está batendo e depois promete reduzir o número de espancamentos, será isso uma "recompensa" para alguém? Não pareceu assim para os líbios, que muitas vezes se queixaram de que autoridades dos EUA não os haviam recompensado pelo cumprimento do acordo. [21]

O que os EUA ofereceram à Líbia, foram mais exigências. Logo no início, o subsecretário de Estado John Bolton disse a funcionários líbios que teriam de suspender a cooperação militar com o Irão a fim de concluir o acordo de desnuclearização. [22] Em pelo menos uma ocasião, um responsável dos EUA pressionou a Líbia a eliminar o comércio militar com a Coreia do Norte, Irão e Síria. [23]

Responsáveis dos EUA exigiam que a Líbia reconhecesse a independência unilateral do Kosovo, uma posição a que Líbia consistentemente se opôs. [24] Isto foi seguido por uma nota diplomática dos EUA à Líbia, ordenando-lhe votar contra uma resolução do governo sérvio nas Nações Unidas, que pedia uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre a independência do Kosovo. [25] Dadas as circunstâncias, a Líbia preferiu estar ausente na votação, ao invés de se unir aos EUA e a três outras nações contra a medida.

Os Estados Unidos conseguiram, no entanto, obter o voto da Líbia para sanções da ONU contra o Irão. [26] Em resposta às directivas dos EUA, a Líbia aconselhou repetidamente a Coreia do Norte a seguir o seu exemplo e proceder à desnuclearização. Sob pressão dos EUA, a Líbia lançou também um programa de privatizações e abriu oportunidades para as empresas dos EUA.

As autoridades dos EUA instaram muitas vezes os norte-coreanos a tomar nota do acordo com a Líbia e aprender com o seu exemplo. Hoje em dia, esse exemplo parece bastante diferente, dado o bombardeamento da Líbia com aviões de guerra dos EUA e mísseis. Pela sua cooperação com os Estados Unidos o Coronel Kadhafi foi recompensado com espancamento, empalado com uma baioneta e assassinado. Há de facto uma lição neste caso, e os norte-coreanos tomaram devida nota disso.

A verdadeira ameaça à paz 

É tempo de desafiar a narrativa ocidental estandardizada. Sob a lei internacional sobre o espaço, cada nação tem o direito de lançar um satélite em órbita, apenas à Coreia do Norte é negado esse direito e condenada. Os Estados Unidos, com mais de mil testes nucleares, [27] reagem com indignação a cinco da Coreia do Norte.

Citando o analista político Tim Beal, "a construção da Coreia do Norte como um pária internacional é uma expressão do poder americano ao invés de, como geralmente é reivindicado, resultado de uma violação do direito internacional. Na verdade, as acusações discriminatórias contra a Coreia do Norte são uma violação das normas do direito internacional e da igual soberania dos Estados." [28]

Desde 1953, a Coreia do Norte nunca esteve em guerra.

Durante este mesmo período, para listar apenas uma amostra das intervenções, os EUA derrubaram o governo da Guatemala; enviaram um exército de mercenários para invadir Cuba; o Vietname foi invadido e bombardeado, com o custo de 2 milhões de vidas. Bombardearam o Camboja e o Laos; enviaram tropas para a República Dominicana; apoiaram o golpe militar na Indonésia, na qual meio milhão de pessoas foi morta; organizaram um golpe militar no Chile; apoiaram extremistas islâmicos em seus esforços para derrubar um governo laico no Afeganistão. Os EUA invadiram Granada, minaram portos e armaram grupos contra o governo da Nicarágua; armaram a guerrilha de direita em Angola e Moçambique; armaram e treinaram as forças croatas e forneceram cobertura aérea para a expulsão de 200 mil pessoas de suas casas na Krajina; bombardearam metade da Bósnia; armaram e treinaram o Kosovo Liberation Army, atacaram a Jugoslávia; invadiram o Iraque; apoiaram a derrubaram os governos da Jugoslávia, Ucrânia, Geórgia, Honduras e muitas outras nações, bombardearam a Líbia, armaram e treinaram os jhiadistas na Síria.

E mesmo assim ainda dizem que é a Coreia do Norte que ameaça a paz mundial.

O ano de 2017 pode ser crucial para a península coreana. Uma população revigorada está a trazer mudanças na Coreia do Sul. Devemos juntar-nos e exigir mudanças nos Estados Unidos, também. É tempo de resistir aos sucessivos apelos para uma política externa militarista e temerária.
[1] Press Release, "Pompeo on North Korea's Nuclear Test," U.S. Congressman Mike Pompeo, January 16, 2016.
[2] Chang Jae-soon, "Trump's Foreign Policy Lineup Expected to be Supportive of Alliance with Seoul, Tough on N.K.," December 13, 2016.
[16] "Foreign Assistance in Pakistan," foreignassistance.gov
16 - Rama Lakshmi, "India and U.S. Deepen Defense Ties with Landmark Agreement," Washington Post, August 30, 2016.
[17] "U.S. Foreign Aid to Israel," everycrsreport.com, December 22, 2016.
[18] U.S. Department of State, "World Military Expenditures and Arms Transfers 2016," December 2016.
[19] Bradley O. Babson, "After the Party Congress: What to Make of North Korea's Commitment to Economic Development?" 38 North, May 19, 2016.Elizabeth Shim, "Kim Jong Un's Economic Plan Targets Foreign Investment," UPI, May 19, 2015.
[20] "The Six-Party Talks and the North Korean Nuclear Issue: Old Wine in New Bottles?" Hearing Before the Committee on International Relations, House of Representatives, October 6, 2005.
[21] "Libya Nuclear Chronology," Nuclear Threat Initiative, February 2011.
[22] U.S. Department of State cable, "U/S Bolton's July 10 Meeting with Libyan Officials, August 11, 2004.
[23] William Tobey, "A Message from Tripoli, Part 4: How Libya Gave Up its WMD," Bulletin of the Atomic Scientists, December 7, 2014.
[24] U.S. Embassy Tripoli cable, "Libya/UNSC: 1267, Iran and Kosovo, July 1, 2008.
[25] U.S. Embassy Tripoli cable, "Kosovo ICJ Resolution at UNGA — Libya," October 6, 2008.
[26] "Libya Nuclear Chronology," Nuclear Threat Initiative, February 2011.
[27] https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_nuclear_weapons_tests_of_the_United_States
[28] Tim Beal, "The Korean Peninsula within the Framework of US Global Hegemony," The Asia-Pacific Journal, November 15, 2016.


[*] Do Conselho de Administração do Jasenovac Research Institute e do Conselho Consultivo do Korea Policy Institute. É membro do Solidarity Committee for Democracy and Peace in Korea, colunista do Voice of the People, publicado em língua russa. Também é membro da Task Force to Stop THAAD in Korea and Militarism in Asia and the Pacific. Seu sítio web é https://gregoryelich.org

Do mesmo autor em resistir.info:
  • Sanções da ONU impõem sofrimento ao povo norte-coreano 
  • A mania dos mísseis: EUA e Japão ameaçam a Coreia do Norte 
  • EUA apontam para a Coreia do Norte 
  • O que preocupa os norte-coreanos? 
  • Porque Bush quer confrontar a Coreia do Norte

    O texto completo do original encontra-se em www.globalresearch.ca/u-s-north-korean-relations-in-a-time-of-change/5575474 


    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
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