Aleppo: Valas comuns provam que não existem “moderados”
Valas comuns com corpos de civis torturados e mortos foram encontradas nas regiões recém libertadas de Aleppo, informou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov na segunda-feira (26)
“Os civis foram executados por grupos terroristas antes de abandonarem os bairros da zona leste da cidade de Aleppo”, segundo avançou a agência oficial, hoje citada por agências internacionais.
Com informações de Sputnik News e agências

“As valas comuns descobertas em Aleppo, com sírios que foram submetidos à torturas monstruosas, são mais uma prova incontestável de que não há diferença alguma entre a assim chamada oposição e os terroristas do Daesh. Mais cedo ou mais tarde, o Ocidente terá de reconhecer isso”, disse o senador russo.
Segundo ele, o radicalismo islâmico chegou ao seu extremo. “Nunca vi nada igual, mesmo durante a guerra do Afeganistão, apesar dos mujahedins não serem conhecidos por cuidado com seus oponentes. Mas com eles era possível manter algum diálogo, chegar ao acordo”, disse o político.
Segundo ele, o radicalismo islâmico chegou ao seu extremo. “Nunca vi nada igual, mesmo durante a guerra do Afeganistão, apesar dos mujahedins não serem conhecidos por cuidado com seus oponentes. Mas com eles era possível manter algum diálogo, chegar ao acordo”, disse o político.
“Em muitos casos, faltam partes de corpos; a maioria das vítimas receberam tiros na cabeça. E parece que isto é apenas o início”, comunicou o major-general.
Konashenkov ressaltou que todos os fatos estão devidamente documentados.
Segundo ele, as evidências estão sendo minuciosamente registradas como graves crimes de guerra para terem máxima divulgação junto da opinião pública, “para que os apoiantes europeus da chamada oposição moderada estejam cientes quem são realmente os seus protegidos”.
Konashenkov acrescentou que os militantes da “oposição moderada” minaram quase tudo em Aleppo oriental, inclusive brinquedos, ruas, entradas em prédios, veículos e motocicletas. “Literalmente tudo, para o que houve tempo e explosivos suficientes, foi minado: as ruas, entradas em prédios, veículos, motocicletas tombadas nas estradas e até brinquedos de crianças”, frisou.
Citado pela agência, o chefe do departamento de médicos legistas em Aleppo, Zaher Hajjo, afirmou que “cinco crianças e cinco mulheres” figuram entre as vítimas.
As vítimas foram encontradas “nas prisões que eram controladas pelos grupos terroristas nos bairros de Soukkari e Al-Kallassé e foram executadas com tiros à queima-roupa”, acrescentou o mesmo responsável.

Em 22 de dezembro as forças do governo sírio assumiram pleno controle de Aleppo após a saída da cidade da última coluna de militantes. A Síria vive desde março de 2011 um conflito armado em que as tropas governamentais enfrentam grupos armados da oposição e de organizações terroristas como o Daesh e a Frente al-Nusra (ambas proibidas na Rússia).
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