segunda-feira, 4 de julho de 2016

Evo: não terá paz mundial enquanto os recursos estiverem privatizados


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La Paz, 4 jul (Prensa Latina) O presidente da Bolívia, Evo Morales, advertiu hoje sobre a necessidade dos Estados de recuperar os serviços básicos e recursos naturais para garantir a paz e a justiça social.
"Não haverá paz no mundo, muito menos com justiça social, enquanto os serviços básicos e os recursos naturais estiverem privatizados", publicou Evo em sua conta no Twitter.

O mandatário chegou ao poder em 2006 e uma das primeiras decisões de seu Governo foi nacionalizar os hidrocarbonetos e recuperar as empresas estratégicas. Graças a essas medidas a renda petroleira em 2014 foi de 5.500 bilhões em só um ano, frente a 4.500 bilhões em 20 anos de governos neoliberais.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), em 2005 era de 9 bilhões de dólares, e em 2015 ascendeu a 34 bilhões, outro dado reconhecido pelos organismos internacionais.

Por outra parte, a nacionalização e a recuperação de indústrias, como a Empresa Nacional de Telecomunicações, anteriormente nas mãos de uma empresa italiana, permitiu a seu Governo redistribuir os recursos ao povo mediante bônus e transferências às administrações departamentais e municipais.

Isso trouxe como consequência a redução da pobreza extrema de 38 por cento a 18 por cento, um indicador que o Estado Plurinacional prevê baixar a zero em 2025.

Bolívia deixou de ser um dos países mais atrasados do continente, e se transformou em um dos de maior crescimento anual do PIB, com uma média de 5 por cento na última década.

may/car/bj

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