São Paulo
Em vídeos e fotos, a repressão da PM aos estudantes secundaristas
Dias depois de aliado de Alckmin falar em "ações de guerra" contra estudantes, PM reprime protestos contra fechamento de escolas
por Redação — publicado 02/12/2015 09h54, última modificação 02/12/2015 16h25
Joel Silva / Folhapress
Policial militar aplica "mata-leão" em manifestante durante protesto na avenida 9 de Julho, em São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo reprimiu com truculência, na terça-feira 1º, as manifestações de estudantes que protestam contra a chamada “reorganização” escolar proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e por seu secretário de Educação, Herman Voorwald. A resposta repressiva da PM contra os protestos estudantis continua nesta quarta-feira 2.
Feita sem consulta às comunidades escolares, a "reorganização", que a princípio fecharia 94 equipamentos de ensino público, mobilizou milhares de alunos, que passaram a organizar uma onda de ocupações nas escolas.
No domingo 30, o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Educação, Fernando Padula, ligado ao PSDB, reuniu dirigentes regionais de ensino e traçou uma estratégia para debelar as ocupações. Em áudio vazado pelos chamados Jornalistas Livres, Padula fala em retratar as ocupações como "radicalizadas" e em usar "táticas de guerrilha" e "ações de guerra" para retirar os alunos das escolas.
Nesta quarta-feira 2, três estudantes foram presos pela PM durante um protesto na avenida Doutor Arnaldo contra a reorganização escolar. Segundo os estudantes, não havia motivo para que os alunos fossem detidos. Confira novídeo dos Jornalistas Livres:
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