segunda-feira, 8 de setembro de 2014

EUA e Ucrânia aumentam tensão perto da Rússia com manobras militares

EUA e Ucrânia aumentam tensão perto da Rússia com manobras militaresPDFImprimirE-Mail
  
Imagen activaKiev, 8 set (Prensa Latina) Navios dos Estados Unidos e da Ucrânia começam hoje no noroeste do mar Negro as manobras militares conjuntas "Sea Breeze 2014" que dão continuidade ao plano de expansão da OTAN para as proximidades da Rússia.
As operações navais duram até 10 de setembro e delas participam 280 efetivos da Armada estadunidense, confirmou o Ministério de Defesa ucraniano.

O simulacro inclui o controle da navegação comercial, a busca e detecção de embarcações transgressoras, inspeções, operativos de resgate e outras missões, acrescentou a fonte.

Barcos do Canadá, da Espanha, da Romênia e Turquia integram o destacamento de 12 naves de combate e embarcações auxiliares, enquanto França, Georgia, Noruega e Suécia enviaram observadores, segundo foi informado.

As novas manobras começam antes de que terminem hoje na Letônia os jogos de guerra da OTAN "Steadfast Javelin 2", cujo objetivo era mobilizar ao redor de dois mil soldados e armamento desse bloco em situações críticas.

Para o resto do ano estão programadas outras manobras chamadas Loyal Lance (na Alemanha), Noble Ledger (Noruega), Rapid Trident (Ucrânia), Anakonda (Polônia) e Trident Lance (Alemanha).

O secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rassmusen, confirmou recentemente que, pela primeira vez, serão mobilizadas tropas permanentes em novas bases nos países da Europa do Leste que mantêm fronteira com a Rússia como Lituânia, Estônia e Letônia.

A partir do pretexto da crise promovida na Ucrânia precisamente pelos Estados Unidos e seus aliados, da rejeição de Moscou à ruptura da ordem constitucional em Kiev e sua reunificação com a Crimeia, o Ocidente volta a apresentar o fantasma da ameaça russa, segundo comenta a imprensa em Moscou.

Com essa justificativa, a cúpula que aconteceu em Gales na quinta-feira e na última sexta-feira aprovou a mobilização dessas forças, além da criação de um contingente de reação rápida de pelo menos quatro mil homens para um eventual confronto contra Rússia.

Estas ameaças, inexistentes algumas durante a Guerra Fria, obrigam a Doutrina Militar da Rússia a se atualizar antes que acabe 2014, sustentou recentemente o vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional, Mikhail Popov.

tgj/jpm/cc
Modificado el ( lunes, 08 de septiembre de 2014 )

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