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Ontem, o diário alemão Bild am Sonntag informou que 400 soldados de elite da companhia privada norte-americana Academy intervêm na operação repressiva contra os setores federalistas no sudeste ucraniano. Segundo o jornal, o BND recebeu informação relevante dos serviços secretos de Washington e informou em 29 de abril ao executivo germano sobre a participação dos mercenários na repressão no sul-oriente junto às tropas dos golpistas de Kiev. Até 2009, Academy era conhecida como Black Water e se fez infelizmente célebre durante a invasão contra o Iraque, onde seus assalariados cometeram crimes em massa contra a população e provocaram escândalos por contrabando de armas e outros delitos. A própria Academy negou em seu site a participação dos mercenários na ofensiva militar de grande envergadura ordenada contra as regiões rebeldes nas quais violaram a ordem constitucional na Ucrânia com o golpe de Estado em 22 de fevereiro. No entanto, forças de autodefesa de Slaviask confirmaram em 2 de maio que a interferência de comunicações de rádio evidenciou a presença de estrangeiros na operação punitiva do governo, ao qual denominou de junta golpista, segundo Itar-Tass. Os Estados Unidos, no entanto, ratificaram no sábado passado seu apoio incondicional à repressão do governo ucraniano. Um comunicado publicado pela Embaixada norte-americana em Kiev menciona como pilares da ajuda de Washington a Kiev para solucionar a crise o apoio financeiro, técnico e na ordem da segurança, segundo indicou a subsecretária de Estado Victoria Nuland. Washington também tentou ocultar em 6 de maio seu protagonismo como principal sustentação do governo imposto na Ucrânia, ao desvirtuar o papel repressivo que desempenham em Kiev dezenas de oficiais de seu aparelho de espionagem. Kommersant, diário russo, comentou a informação publicada recentemente pelo Bild am Sonntag sobre dezenas de agentes do FBI e da CIA enviados a Kiev para ajudar, em nome da Casa Branca, a reprimir a sublevação nas regiões do sudeste. Destacou o jornal que o Departamento de Estado se apressou a desmentir essas informações com o argumento do envio desses especialistas com a tarefa de ajudar o governo ucraniano a pesquisar e reunir provas para recuperar os ativos subtraídos e sacados ao exterior e combater o crime organizado. ro/jpm/bj |
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Modificado el ( lunes, 12 de mayo de 2014 ) |
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