quinta-feira, 27 de março de 2014

Amplia-se perigosamente a ofensiva dos EUA contra a Rússia e a Venezuela


ODiario.info



26.Mar.14 :: Editores


Está no auge a ofensiva imperialista - sob a direção dos EUA - contra a Rússia e a Venezuela Bolivariana. Nos últimos dias ampliou-se perigosamente com o discurso de Obama ameaçando intervir militarmente contra a Rússia através da NATO.
O governo fantoche dos fascistas de Kiev colabora, cumprindo ordens de Washington. A mais recente provocação foi o voo sobre a Transnístria (a sul da Moldávia) de um drone em missão de espionagem. O avião, segundo media internacionais, foi abatido pelas forças de defesa locais.
Na Venezuela, a conspiração cujo objetivo é a destruição da Revolução aprofunda-se em múltiplas frentes.
O presidente Maduro informou que três generais da Força Aérea foram presos por estarem envolvidos na preparação de um golpe de estado. Os três mantinham contatos com a inteligência militar dos EUA.
Desde o final de Fevereiro mais de três dezenas de pessoas foram assassinadas por grupos da extrema-direita em atentados terroristas. Mas a oposição atribui esses crimes ao governo, tal como a imprensa norte-americana. Fotografias de crimes cometidos noutros países são publicadas por medias internacionais como sendo de estudantes venezuelanos abatidos pela polícia e milícias chavistas. O mesmo acontece com incêndios e distúrbios da autoria da extrema-direita. Os grandes diários de Caracas, controlados pela oposição, participam na gigantesca campanha de manipulação da informação. O Partido Socialista Unido da Venezuela-PSUV é injuriado pelos dirigentes da extrema-direita e qualificado de fascista.
Os atos de sabotagem multiplicam-se. Ativistas de organizações terroristas assaltam supermercados e edifícios estatais; em Mérida tentaram envenenar a água que abastece a cidade.
O escritor Mário Vargas Llosa, num Seminário promovido na Universidade de Lima por uma Fundação Internacional financiada pela CIA e transnacionais estadunidenses lançou um apelo pedindo apoio mundial aos golpistas venezuelanos. No encontro participaram entre outras personalidades da direita latino-americana os ex-presidentes Felipe Calderon, do México, e Sebastian Piñera, do Chile.
Depondo no Congresso dos EUA, o general John Kelly, comandante dos Marines, autor de crimes de guerra no Iraque e torturador em Guantánamo, o presidio no qual é o mais alto responsável, referiu-se em termos insultuosos ao governo da Venezuela e sugeriu que a banca norte-americana congele as contas bancarias de altas patentes chavistas.
Na reunião extraordinária da UNASUR, convocada para debater a situação na Venezuela, a Colômbia, Paraguai e o Panamá tentaram sem êxito alterar a agenda para que dirigentes da oposição venezuelana pudessem participar na sessão.
Na União Europeia, o francês François Hollande e o britânico David Cameron destacam-se pela agressividade na ofensiva anti russa e na solidariedade com o governo fascista da Ucrânia.
Torna-se transparente que a humanidade enfrenta uma das maiores crises das últimas décadas. A campanha de desinformação dos grandes media ocidentais contribui para a agravar. Ao ameaçar Moscovo com uma eventual resposta militar à integração da Crimeia na Federação, Barack Obama pisa um terreno muito perigoso. Mas a sua atitude está a produzir um efeito oposto ao visado; a popularidade de Putin na Rússia aumentou nas últimas semanas.
A ameaça à Paz mundial da ofensiva imperialista em curso exige um reforço da solidariedade internacionalista com os povos da Venezuela e da Rússia.

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