sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Diplomata da índia humilhada nos EUA, lamentável

Índia atua para proteger a diplomata detida nos EUA PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaNova Delhi, 19 dez (Prensa Latina) A Índia mudou de sua missão permanente nas Nações Unidas à vice-cônsul geral em Nova York, Devyani Khobragade, para livrá-la de uma eventual nova detenção por parte da polícia de Estados Unidos.
Khobragade foi interceptada na quinta-feira da semana passada quando levava uma de suas filhas à escola, e revistada em público com acusação cometer fraudes no visto de uma mulher, também indiana, que tinha contratado como doméstica.

Conduzida a uma delegacia de polícia, forçaram-na a despir-se para registrá-la e enclausuraram-na junto com presos comuns. Atualmente está em liberdade depois de declarar-se não culpada e pagar uma fiança de 250 mil dólares.

Diante do temor de uma nova vexação, a Índia transferiu-a de seu posto na ONU para dotá-la de imunidade diplomática completa, pois Washington alega que os servidores públicos dos consulados só recebem tal proteção por atos de sua linha de trabalho.

Ontem, em uma email enviado pela vice-cônsul a sua chancelaria enalteceu os meios políticos e à cidadania em geral.

"Rompi a chorar várias vezes à medida que humilhava-me reiteradamente, e me tocavam, se me revistaram vexatosamente em partes intimas, extraíam-me mostras, no meio de criminosas (...) mesmo reivindicando sem parar minha imunidade diplomática", relatou Khobragade, de 39 anos.

Ao comparecer diante do Parlamento, o chanceler Salman Khurshid disse que cumpriria "a qualquer preço" seu dever de "trazer de volta e restaurar sua dignidade".

Líderes de todos os partidos políticos indianos condenaram o episódio, pediram ao governo fazer todo o possível por seu regresso e exigiram uma desculpa formal dos Estados Unidos, ao que acusaram de violar a Convenção de Viena sobre a imunidade do corpo diplomático.

Enquanto, centenas de cidadãos manifestaram-se em frente da embaixada dos Estados Unidos para condenar o fato e exigir a liberdade da servidora pública.

Na terça-feira, a Índia retirou as vedações que protegiam a legalização e começou a cancelar as acreditações do pessoal dos consulados estadunidenses, bem como os passe que lhes dão acesso gratuito e prioritário aos aeroportos.

Pediu assim, relatórios sobre os salários dos servidores públicos e empregados dos consulados norte-americanos, incluídos os que prestam serviços domésticos, a respeito dos vistos dos professores das escolas dos Estados Unidos no país, quanto lhes paga e detalhes sobre suas contas bancárias.

Nos dias anteriores, importantes figuras da política indiana suspenderam reuniões programadas com uma delegação do Congresso dos Estados Unidos que estava de visita no país.

tgj/asg/cc
Modificado el ( jueves, 19 de diciembre de 2013 )
 
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