terça-feira, 1 de outubro de 2013

Grécia: O nazi-facismo não passará

Grécia: o nazi-fascismo não passará

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A prisão, na Grécia, nos últimos dias, de líderes do partido “Aurora Dourada”, de extrema direita, representa um avanço importante na luta contra o neonazismo. A ação policial se deu por conta do assassinato – um crime de ódio assumido por um militante do “Aurora” – do rapper e ativista antifascista Pavlos Fyssas e de outras acusações de exercício de violência que geraram uma grande onda de manifestações em defesa da democracia e contra o neonazismo. No Olhar Comunista dessa segunda (30/09).
O crescimento recente do neonazismo na Grécia é um claro reflexo da aguda crise econômica que se abateu sobre a Europa, com efeitos mais desastrosos para a Grécia e outros países menos desenvolvidos. A Grécia, com a economia está destroçada, principalmente por conta da introdução do euro, está, hoje, inteiramente subordinada ao jugo dos grandes bancos europeus, com destaque para o Deutsche Bank, maior banco alemão e do continente, que sugam as riquezas gregas pelo pagamento de juros. Com o elevado desemprego – causado pela evolução do capitalismo em si e agravado pela crise –, e a falta de perspectivas para milhões de trabalhadores, a extrema direita elegeu, como alvos, os imigrantes e as minorias raciais, agregando também, em escala crescente, os militantes de esquerda e se comporta com extrema violência.
A medida representa uma grande vitória não apenas dos comunistas gregos mas também do conjunto do movimento popular, que vem se fortalecendo na denúncia do capitalismo e da política de subalternidade da Grécia e na proposição de uma saída à esquerda para a crise, apontando para o socialismo.

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