Ottawa, 9 set (Prensa Latina) Especialistas canadenses
descobriram as causas de que o mieloma múltiplo, câncer incurável da
medula óssea, evade persistentemente o tratamento inicial.
Esta terapia pode manter a doença sob controle só durante alguns anos.
Publicado pela revista especializada Cancer cell, o estudo assegura que
a razão é a resistência intrínseca que se encontra nas células
progenitoras imaturas as quais são a causa fundamental da doença e a
recaída.
Os especialistas referem-se que a investigação
demonstra que as células progenitoras não se veem afetadas pela terapia
principal que utiliza um fármaco inibidor da protossoma para matar as
células plasmáticas que compõem a maior parte do tumor.
As
células progenitoras proliferam e maduram para reiniciar o processo da
doença, inclusive em pacientes nos que o câncer parecia ter remetido por
completo.
As descobertas revelam uma forma de avançar para uma
cura para o mieloma múltiplo que consiste em selecionar tanto as células
progenitoras como as células plasmáticas ao mesmo tempo.
Segundo Rodger Tiedemann, autor principal do estudo, ao conhecer que as
células progenitoras persistem e conduzem à recaída após o tratamento,
se pode avançar mais nos testes clínicos, medir esta doença residual nos
pacientes e provar com novos fármacos que já existam.
Este tipo
de câncer é uma doença relativamente frequente que incide
principalmente em pessoas maiores de 50 anos e constitui 10 por cento
dos cânceres hematológicos.
A Sociedade Norte-americana Contra o
Câncer estima que durante 2013 morrerão, aproximadamente, 10.710
estadunidenses em consequência desta infecção.
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