O blog English Russia,
um dos favoritos da casa, lascou hoje uma sessão de fotos de ‘Grandes
Pessoas em uma Grande Cidade’. Nela, além de Che Guevara, Fidel Castro,
Tito Broz, Ho Chi Min, Gamal Abdel Nasser, aparece o nosso grande Jorge
Amado.
Lógico
que eles não explicaram o que nosso autor estava fazendo em Volgograd –
ainda era conhecida pelo nome de ‘rebatismo’ à época: Stalingrado. Pois
bem, o brasileiro esteve lá em 1951, para receber o então ‘Prêmio
Stalin da Paz’, uma resposta soviética ao Prêmio Nobel. Amado é,
literalmente, amado por todos os países da ex-União Soviética, onde seus
livros fizeram e fazem muito sucesso, tendo influenciado gerações e
gerações.
Jorge
Amado escreveu ainda ‘O Cavaleiro de Esperança’, onde exaltava Luiz
Carlos Prestes. Aliás, o político até hoje é chamado por esse apelido,
pelos mais velhos. O escritor também ganhou a simpatia dos soviéticos
após escrever o ‘Mundo da Paz’, no qual descrevia sua viagem pelos
países socialistas.
Além
de Amado, outros dois brasileiros receberam a condecoração, concedida
pelo governo soviético a personalidades de todos os campos. Eliza
Branco, notória ativista do comunismo, em 1952, e Oscar Niemeyer, outro
defensor do comunismo e que dispensa maiores apresentações, em 1963.
Em
1956, a condecoração foi rebatizada de ‘Prêmio Internacional Lênin para
o fortalecimento da Paz entre os povos’. Em 11 de dezembro de 1989, o
prêmio passou a ser referido como ‘Prêmio Lênin da Paz’. Foi finalmente
extinto em 1991, com a dissolução da URSS.
Fonte - FALANDO RUSSO
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