sábado, 6 de julho de 2013

Egito: Irmandade derrotada ainda protesta

Ataques no Sinai; conflitos no Cairo, islamistas chamam a protestos PDF Imprimir E-Mail
Escrito por Erica Soares   
viernes, 05 de julio de 2013
Imagen activa05 de julio de 2013, 11:01Cairo, 5 jul (Prensa Latina) Um aeroporto na península do Sinai foi atacado hoje por desconhecidos, depois de enfrentamentos entre militares e partidários do derrocado presidente Mohamed Morsi, enquanto seus partidos islamistas convocaram protestos "em apoio à legalidade".
Pistoleiros islamistas dispararam granadas autopropulsadas contra três postos de controle no aeroporto do Arish, na desértica península ao nordeste do país à uma hora da sexta-feira, afirma um comunicado difundido por meios oficiais.

Os ataques contra instalações militares na península são comuns desde o início de agosto passado, quando desconhecidos atacaram um ponto de controle da Polícia e mataram 16 soldados.

A diferença entre essas ações e a de hoje é que as anteriores eram atribuídas a milícias salafistas, de orientação ultraortodoxa muçulmana, enquanto a de hoje a islamistas, uma descrição que se ajusta ao perfil da Irmandade Muçulmana (IM), a organização que apoia Morsi.

O comando militar, que depôs o presidente egípcio dois dias atrás, advertiu que "os atos de terrorismo no Sinai ou em qualquer outra parte serão castigados com severidade".

Por sua vez, testemunhas relataram à Prensa Latina que, ao amanhecer, soldados e partidários do ex-presidente egípcio se enfrentaram próximo à Universidade do Cairo, onde os segundos estão concentrados desde o sábado passado e no domingo protagonizaram colisões com antigovernamentais que deixaram 10 mortos.

Um comboio de 25 carros blindados das tropas foi despachado para a região para restabelecer a ordem.

Ainda que a calma tenha retornado a esta capital desde ontem, quando estabelecimentos que permaneciam fechados desde o fim de semana reabriram suas portas, os anunciados protestos da inédita Aliança Nacional para Apoiar a Legitimidade introduzem um elemento de atrito que pode contribuir à violência.

O guia supremo da IM, Mohamed Badie, o ex-presidente Morsi e os principais dirigentes da IM foram presos ou estão sendo procurados por estarem incluídos em uma lista de 200 nomes.

tgj/msl/es
Modificado el ( viernes, 05 de julio de 2013 )
 

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