quinta-feira, 25 de julho de 2013

Chefe militar egípcio pede mandato popular para combater a violência


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Imagen activaCairo, 24 jul (Prensa Latina) O Ministro da Defesa egípcio, general Abdel Fattah Sisi, pediu um mandato popular para combater o que descreveu como terrorismo e violência desatados após a derrubada do presidente Mohamed Morsi no último dia 3 de julho.
Porta-vozes da Irmandade Muçulmana (IM, islâmicos) asseguraram que continuarão suas marchas e protestos.

Todos os egípcios honrados devem sair às ruas na próxima sexta-feira para me darem a ordem, disse o general, mentor do movimento que derrubou o presidente eleito no último dia 3 de julho ao encerrar-se um ultimato de 48 horas para que chegasse a um acordo com seus opositores em meio a massivos protestos contra o governo.

Revelou que em várias ocasiões advertiu acerca do agravamento da situação política nacional ao presidente, que se recusou a escutar-lhe.

Falando em uma cerimônia de graduação de cadetes aqui, o general Al Sisi negou que tenha traído Morsi e se comprometeu a respeitar o mapa de rota apresentado pelo comando militar apoiado pelo governo interino do presidente Adli Mansour para solucionar a crise egípcia que dura nove meses e piorou no início desse ano.

Dezenas de milhares de membros da IM estão concentrados há três semanas no distrito capitalino de Cidade Nasser, no oriente desta capital, em uma praça próxima à Universidade do Cairo, exigindo o retorno de Morsi.

As palavras do ministro da Defesa permitem pensar que as Forças Armadas e o Ministério do Interior se preparam para acabar com ambas as concentrações, objetos de críticas pela pressão que as milhares de pessoas, em sua maioria vindas do interior do país, exercem sobre os residentes de ambas as zonas.

Desde o início da semana registraram-se vários ataques contra unidades do Exército na península do Sinai, ao leste do país e, nesta madrugada, um atentado à bomba contra uma estação da Polícia na cidade de Mansoura, província de Daqhaliya, no norte no qual morreram duas pessoas e 19 ficaram feridas.

rc/msl/es
Modificado el ( miércoles, 24 de julio de 2013 )
 
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