terça-feira, 9 de julho de 2013

Atentado de sectários no Líbano

Procuram vítimas após atentado na capital do Líbano PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaBeirute, 9 jul (Prensa Latina) Equipes de resgate procuram hoje entre os escombros sobreviventes de um atentado, realizado com um veículo carregado de explosivos que foi detonado em um estacionamento do subúrbio sul desta capital, povoado por membros da seita xiita.
De imediato, não existe uma contagem das vítimas fatais nem de feridos, mas se dá por certo que várias pessoas morreram devido à explosão.

Membros da milícia xiita libanesa Hezbollah (Partido de Deus, em árabe) cederam os acessos ao populoso distrito, onde têm sua base de apoio popular, assim como no sul do país.

Uma densa coluna de fumaça se forma no local do atentado, o primeiro, em vários anos, após o fim da guerra civil libanesa que se estendeu de 1975 a 1990, quando este tipo de ação era quase quotidiana.

O antecedente mais próximo de uma ação similar data de 20 de outubro passado e custou a vida do chefe da Inteligência das Forças de Segurança Interior (gendarmeria), general Wissan Hassan, no distrito de Ashafrieh, no leste desta capital, onde reside parte da comunidade cristão maronita libanesa.

No final de maio deste ano, desconhecidos dispararam dois obuses de morteiro contra o "dahie al yanoub" (subúrbio sul) e feriram quatro pessoas, de acordo com boletins oficiais, no agravamento das tensões extrapoladas ao Líbano pela guerra na vizinha Síria, na qual membros do Hezbollah apoiam o presidente constitucional Bashar Al Assad.

Por enquanto as autoridades e a milícia xiita abstiveram-se de apontar culpados.

No entanto, o atentado pode ter sido executado por seguidores de um clérigo salafista libanês, Ahmed Al Assir, o qual foi expulso de seus bastiões na cidade sul de Saida no final do mês passado, após atacar um posto de controle do Exército, que teve seis mortos e vários feridos.

Al Assir, inimigo do Hezbollah que chamou à guerra santa contra as autoridades sírias, está foragido da justiça e supõe-se que esteja escondido na cidade norte libanesa de Trípoli, de maioria sunita, palco de conflitos intermitentes de membros dessa seita islâmica com integrantes da minoria alawita, seguidores do presidente sírio.

tgj/msl/es
Modificado el ( martes, 09 de julio de 2013 )
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