Venho por meio desde chamar atenção da população e suas
autoridades ao descaso que vem acontecendo em nossa saúde pública, na
terça-feira passada (04/06), minha tia Sueli Lança Ferreira Soares de 47 anos
estava acompanhando minha avó, Maria Pinheiro Lança Ferreira de 67 anos que foi
operada no Ferreira Machado, na parte da manha deste mesmo dia ela passando
pelo corredor para pegar uma comadre, e retornando não percebeu que o chão estava
molhado, pois não tinha nenhum aviso sobre o mesmo, ela escorregou e fraturou o
joelho neste mesmo hospital, mesmo sabendo do ocorrido os médicos haviam dito a
paciente que o procedimento dela seria rápido, que iriam acompanha-la.
No dia seguinte ela foi transferida para a Beneficência
Portuguesa, chegando lá ela não recebeu atendimento e não lhe deram nenhum parecer,
procurei a direção do Ferreira, e depois de algumas ligações me informarão que
o médico de plantão não sabia do caso dela, que não sabiam que médico autorizou
a transferência, e ela saiu sem nada marcado, ou seja: um problema que o
hospital queria se livrar. Amanhã fará uma semana que ela espera pela cirurgia,
residente em Barra de São João, é empregada domestica, e só veio acompanhar sua
mãe hospitalizada onde de acompanhante se tornou paciente, procurei a assistência
social dos dois hospitais e no Ferreira me disseram que o problema é da
Beneficência, e lá me disseram que a responsabilidade é do Ferreira pela negligência
do mesmo.
Ela continua sem uma cirurgia marcada e sem uma previsão de
quando poderá retornar para sua residência, como sua mãe teve de aguardar quase
três semanas a operação, ela esta aflita e já não sei o que fazer. Esse é o
retrato de nosso município, um governo que colocou o povo na rua para lutarem
pelos royalties me
pergunto para quem, enquanto a saúde esta
um caos, a educação uma calamidade e vários outros serviços públicos um bagunça.
Eu sei onde está os royalties, na secretaria de obras algo em cerca de 600
milhões para o orçamento de empreiteiras, enquanto o povo sofre, eles se
deleitam nas custas do contribuinte e na mazela do povo.
Françoa Ferreira Lima
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