sexta-feira, 14 de junho de 2013

Campos dos Goytacazes/RJ, esporte: Léo “Lamparão” Santos

Léo “Lamparão” Santos — Talento que Campos adotou e ganhou o mundo na porrada

Em torno do campeão, seu belo troféu em cristal do TUF-Brasil 2 e as luvas que usou na luta final, Aluysio Abreu Barbosa, o professor de jiu-jísu Felipe Carneiro e Gustavo Matheus (foto de Silésio Corrêa)
Em torno do campeão, seu belo troféu em cristal do TUF-Brasil 2 e as luvas que usou na luta final, Aluysio Abreu Barbosa, o professor de jiu-jítsu Filipe Carneiro e Gustavo Matheus (foto de Silésio Corrêa)
“Naquele momento que só quem já lutou conhece, no qual você questiona por um instante sua própria capacidade de vencer, onde ou em que busca força para seguir lutando e se superar?”. À indagação feita pelo blogueiro a Léo “Lamparão” Santos, carioca, mas campista por adoção dele e da cidade, o campeão do TUF-Brasil 2, realizado em Fortaleza, que lhe abriu as portas da frente ao Ultimate Fighting Championship (UFC), maior evento de artes-marciais mistas (MMA) do planeta,  respondeu:
— Nem eu sei. Só sei que está dentro de mim. É uma coisa só minha. Quando preciso, ela está lá.
Elevado à condição de celebridade desde que venceu, no segundo assalto, com um katagatame (golpe de sufocamento do  jiu-jitsu, também presente no judô) no segundo assalto da luta final contra o striker William Patolino, na noite do último sábado, com trasmissão ao vivo pela Rede Globo e em todo o mundo, em canais por assinatura, Léo deu na tarde de hoje uma entrevista exclusiva para o jornalista Gustavo Matheus e este seu colega, cuja íntegra será publicada no próximo domingo, dia 16, na edição impressa da Folha e depois no blog do Gustavo. Entre outras coisas, o lutador falou das suas expectativas para estrear no UFC, em luta ainda não marcada, contra adversário também não definido, mas que deve acontecer ainda neste ano de 2013. Revelou também que, embora tenha vencido o TUF-Brasil como peso meio-médio, ele deve descer para a categoria dos leves, na qual se sente mais à vontade.
Admitindo que o jiu-jítsu e a luta de solo serão sempre seus carros chefes, Léo diz que quem está no UFC não pode evitar a trocação em pé, na qual ele vem treinando bastante a parte de boxe e muay thay, para evoluir cada vez mais, sem se descuidar também do wrestling (lutas greco-romana e olímpica), fundamental para derrubar e não ser derrubado pelo adversário, que é o ponto forte, sobretudo, dos lutadores estadunidenses. Embora sonhe em um dia entrar no seleto rol dos fora-de-série no esporte, no qual ele coloca acima de todos o brasileiro Anderson Silva, campeão dos médios, até hoje invicto no UFC, o “Lamparão bom de briga”, no bom e velho “campistês” da Baixada da Égua de José Cândido de Carvalho, no qual fez questão de se anunciar ao mundo, logo após vencer o TUF, foi humilde ao destacar aquilo que entende ser sua maior virtude:
— Sou um esforçado!
Com seu esforço, e talento, o campeão conquistou uma cidade cortada por um rio em sua tentativa de conquistar o mundo.
Campos no peito ao ter erguida sua mão pelo árbitro Mário Yamazaki como campeão do TUF-Brasil
Campos no peito ao ter erguida sua mão pelo árbitro Mário Yamazaki como campeão do TUF-Brasil
Abaixo, nos últimos instantes do segundo round, a vitória semeada e colhida pela técnica de solo do “Lamparão”…

Reprodução de Eliabe de Souza, o Cássio Jr.
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