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Berlim,
1 mai (Prensa Latina) Coletivos de venezuelanos e representantes de
movimentos sociais na Alemanha publicaram hoje uma declaração "contra o
fascismo e o imperialismo na América Latina", chamando à solidariedade
internacional com a Revolução Bolivariana.
"Da Alemanha, manifestamos nosso apoio ao legítimo presidente operário e
chavista da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro", diz o
comunicado ao qual a Prensa Latina teve acesso.
Movimentos
sociais, venezuelanos, latino-americanos, africanos, alemães e de outras
nacionalidades que têm vida política em Hamburgo, Berlim e Jena,
repudiaram "as ações irracionais e fascistas cometidas pela direção e
militantes da ultra direita venezuelana, liderada pelo ex-candidato (à
presidência, Henrique) Capriles".
O comunicado, assinado pelo
Grupo de apoio ao ALBA na Europa, pela organização FBR-Peumayén e pela
Juventude do PSUV alemã, condena a nova tentativa de golpe de estado,
com uma cumplicidade pública das empresas privadas de comunicação na
Venezuela.
Explica que essa tentativa da direita venezuelana
pretende deslegitimar o modelo de democracia participativa, protagônica e
popular construída lado a lado com o comandante dos povos Hugo Chávez.
O texto também se posiciona contra a campanha de manipulação, realizada
pelas multinacionais da informação e dos grupos de ultra-direita que
apoiam Capriles, contra os resultados das eleições presidenciais que
elegeram Maduro.
Segundo os assinantes, esses resultados
respondem a um processo democrático e transparente, reconhecido por
especialistas de centros eleitorais de diferentes partes do mundo e por
três mil 400 observadores internacionais.
"Criminalizamos as
ações fascistas levadas a cabo por grupos da ultra-direita, onde alguns
atores políticos da direita venezuelana, entre eles Capriles, fizeram
chamados inconsequentes nos dias 15 e 16 de abril de 2013 instigando à
violência que se espalhou rapidamente e que deixou o país à beira de um
abismo".
Sublinham que estas ações fascistas e irresponsáveis deixaram como resultado a morte de dez venezuelanos e 78 feridos.
"A direita (venezuelana) pretende desconhecer o triste saldo de seus
protestos que têm muitas características racistas, desconhecendo assim
as vítimas e os danos causados pelo inconsequente chamado do candidato
opositor", agregam.
Já os movimentos de solidariedade
internacional à Revolução Bolivariana, fazem chegar suas condolências
aos familiares das vítimas e ao povo venezuelano, aos coletivos e aos
movimentos sociais.
Ao mesmo tempo, declararam seu apoio e
solidariedade ao presidente Maduro, à sua equipe de governo como também a
todas as organizações e coordenações que levam adiante o projeto de
integração latino-americana.
De acordo com o comunicado, "os que
tentaram levar a cabo um golpe de estado em 12 de Abril de 2002, agora,
em 2013, querem desestabilizar o legado de Chávez, tanto na Venezuela
como na América Latina".
Nesse sentido, faz um chamado à
solidariedade nacional e internacional com o povo venezuelano e também
com a América Latina a "estar alerta contra qualquer tentativa de
agressão estrangeira".
Conclui com um "chamado à plataforma de
solidariedade na Europa e às organizações de militância
internacionalistas a lutar juntos contra o inimigo comum: o Capitalismo,
o Imperialismo e seu descendente, o neoliberialismo", e exige respeito à
soberania e à autodeterminação dos povos.
ls/hcn/cc |
Modificado el ( miércoles, 01 de mayo de 2013 )
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