quinta-feira, 2 de maio de 2013

Alemães contra fascismo e imperialismo na América Latina

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Imagen activaBerlim, 1 mai (Prensa Latina) Coletivos de venezuelanos e representantes de movimentos sociais na Alemanha publicaram hoje uma declaração "contra o fascismo e o imperialismo na América Latina", chamando à solidariedade internacional com a Revolução Bolivariana.
"Da Alemanha, manifestamos nosso apoio ao legítimo presidente operário e chavista da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro", diz o comunicado ao qual a Prensa Latina teve acesso.

Movimentos sociais, venezuelanos, latino-americanos, africanos, alemães e de outras nacionalidades que têm vida política em Hamburgo, Berlim e Jena, repudiaram "as ações irracionais e fascistas cometidas pela direção e militantes da ultra direita venezuelana, liderada pelo ex-candidato (à presidência, Henrique) Capriles".

O comunicado, assinado pelo Grupo de apoio ao ALBA na Europa, pela organização FBR-Peumayén e pela Juventude do PSUV alemã, condena a nova tentativa de golpe de estado, com uma cumplicidade pública das empresas privadas de comunicação na Venezuela.

Explica que essa tentativa da direita venezuelana pretende deslegitimar o modelo de democracia participativa, protagônica e popular construída lado a lado com o comandante dos povos Hugo Chávez.

O texto também se posiciona contra a campanha de manipulação, realizada pelas multinacionais da informação e dos grupos de ultra-direita que apoiam Capriles, contra os resultados das eleições presidenciais que elegeram Maduro.

Segundo os assinantes, esses resultados respondem a um processo democrático e transparente, reconhecido por especialistas de centros eleitorais de diferentes partes do mundo e por três mil 400 observadores internacionais.

"Criminalizamos as ações fascistas levadas a cabo por grupos da ultra-direita, onde alguns atores políticos da direita venezuelana, entre eles Capriles, fizeram chamados inconsequentes nos dias 15 e 16 de abril de 2013 instigando à violência que se espalhou rapidamente e que deixou o país à beira de um abismo".

Sublinham que estas ações fascistas e irresponsáveis deixaram como resultado a morte de dez venezuelanos e 78 feridos.

"A direita (venezuelana) pretende desconhecer o triste saldo de seus protestos que têm muitas características racistas, desconhecendo assim as vítimas e os danos causados pelo inconsequente chamado do candidato opositor", agregam.

Já os movimentos de solidariedade internacional à Revolução Bolivariana, fazem chegar suas condolências aos familiares das vítimas e ao povo venezuelano, aos coletivos e aos movimentos sociais.

Ao mesmo tempo, declararam seu apoio e solidariedade ao presidente Maduro, à sua equipe de governo como também a todas as organizações e coordenações que levam adiante o projeto de integração latino-americana.

De acordo com o comunicado, "os que tentaram levar a cabo um golpe de estado em 12 de Abril de 2002, agora, em 2013, querem desestabilizar o legado de Chávez, tanto na Venezuela como na América Latina".

Nesse sentido, faz um chamado à solidariedade nacional e internacional com o povo venezuelano e também com a América Latina a "estar alerta contra qualquer tentativa de agressão estrangeira".

Conclui com um "chamado à plataforma de solidariedade na Europa e às organizações de militância internacionalistas a lutar juntos contra o inimigo comum: o Capitalismo, o Imperialismo e seu descendente, o neoliberialismo", e exige respeito à soberania e à autodeterminação dos povos.

ls/hcn/cc
Modificado el ( miércoles, 01 de mayo de 2013 )
 
Fonte :Prensa Latina

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