sexta-feira, 12 de abril de 2013

Protesto nos EUA exigem fechamento de Guantánamo

Protesto nacional exigirá fechamento de cárcere dos EUA em Guantánamo PDFImprimirE-Mail
Escrito por Bianka de Jesus
jueves, 11 de abril de 2013

Imagen activa11 de abril de 2013, 14:09Washington, 11 abr (Prensa Latina) Um intensivo de protesto se celebrará hoje aqui em diferentes cidades estadunidenses para exigir o fechamento da prisão ilegal da base naval localizada em Guantánamo, em um território ocupado por Cuba contra a vontade de seu povo.
Os grupos Testemunhas contra a Tortura (WAT, por sua sigla em inglês), o Mundo não pode Esperar o Centro de Direitos Constitucionais convocar e ter a iniciativa, em solidariedade também com mais de uma centena de reclusos que se encontram nesse enclave do Pentágono em greve de fome há dois meses em protesto pelos abusos dos militares.

De acordo com os organizadores da atividade farão vigílias e concentrações pacíficas em frente à Casa Branca, em Washington DC, bem como nos edifícios federais das cidades como Nova York, Chicago, San Francisco, Nova Haven, Seattle, Hartford, Worcester, Raleigh, Milwaukee, Baltimore, Detroit, Houston e Los Angeles, entre outras.

As denúncias das arbitrariedades nesse centro estadunidense de detenção e torturas se expressarão igualmente mediante chamadas telefônicas à mansão executiva, mensagens eletrônicas e comentários na rede social Twitter @BarackObama, @WhiteHouse Keep your promise: #closegitmo e #GitmoHungerStrike.

Também, durante a atividade se exigirá o fim da detenção por tempo indefinido de 166 reclusos, internados no penal há mais de uma década sob suspeita de terrorismo; no entanto, os réus continuam em uma indefinição jurídica porque ainda não têm enfrentado um julgamento nem cargos específicos.

Informes atualizados revelam que ao menos 130 prisioneiros permanecem sem ingerir alimentos na instalação, devido os abusos que sofrem

Múltiplas denúncias avaliam que os presos são submetidos ao confinamento em solitárias por tempo indefinido, confiscam seus pertences e cópias do Al-Corán, livro sagrado dos muçulmanos.

Ontem, os guardas sacaram do prisão do prisioneiro tunisino Adel Bin Ahmed Bin Ibrahim Hkiml depois que tirou sua vida no início de março, mas se desconhece seu paradeiro, disse a jurista Cori Crider, segundo o site The Huffington Post.

Este enclave militar dos Estados Unidos em Guantánamo é considerado um campo de concentração em tempos modernos, onde a população carcerária é submetida a diferentes tipos de torturas não só o isolamento em celas com temperaturas extremas, senão também porque, entre outros humilhações, os presos são amarrados em posição fetal por mais de 24 horas sem que se lhes deem alimentos.

Para poucos analistas e ativistas, este cárcere é um buraco negro em matéria de direitos humanos que o presidente Barack Obama não tem fechado ainda neste segundo mandado, apesar de ser uma promessa de campanha em sua primeira incursão para a Casa Branca.

tgj/dfm/bj
Modificado el ( jueves, 11 de abril de 2013 )
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