domingo, 7 de abril de 2013

EUA já tentam subordinar e jogar governo Chinês contra Coréia socialista. Conseguirão?

EUA cobram posicionamento contundente da China em relação à Coreia do Norte

Washington intenta aproveitar divergência entre países asiáticos para se aproximar da região

A crise na península coreana fez a China se afastar politicamente do governo da Coreia do Norte. A distância significativa, inclusive, é considerada por especialistas como a maior entre os países nas últimas décadas.

A administração do governo Obama pretende aproveitar essa mudança para pressionar o governo chinês por uma posição mais dura contra Pyongyang. Isso foi o que sinalizou o Conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon, neste sábado (06/04) em entrevista em rede nacional.

“Esse é um momento muito importante. Precisamos trabalhar juntos para controlar a situação na Coreia do Norte e a China precisa se posicionar. Esse vai ser um novo e importante desafio para Washington e Pequim. Eu digo 'novo' em termos do novo presidente, Xi Jinping, e do segundo termo de Barack Obama”, afirmou Donilon

Caso os chineses não se posicionem de forma contundente contra o regime de Kim Jong-un, os EUA prometem aumentar a presença militar na Ásia. "Nós não vamos deixar que o perigo atômico se prolifere na região. Vamos movimentar as nossas tropas se for necessário para garantir a paz na região", afirmou Donilon

Agência Efe

Administração de Barack Obama cobra posição mais enérgica de Pequim; EUA desejam aumentar defesa militar na região
Segundo informações do jornal NY Times, recentemente, o presidente Barack Obama ligou para Xi Jinping para discutir a crise com a Coreia do Norte além da presença militar norte-americana no continente asiático. A China, que tradicionalmente não vê com bons olhos a presença dos EUA na região, não fez nenhuma manifestação contrária aos planos de Obama.
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Sem intervir nos planos norte-americanos de presença militar, o governo chinês deu mostras de irritação e desgaste com Pyongyang, abrindo caminho para a aproximação com os EUA na região.

O secretário de Estado americano, John Kerry, em entrevista a Agência Efe na última quinta-feira já sinalizou sobre o papel de Pequim em "uma mudança de curso" nas ameaças da Coreia do Norte. "Enquanto estiver em Pequim, vou avaliar o que mais podemos fazer para chamar a atenção da liderança da Coreia do Norte para que mudem de postura", afirmou em entrevista coletiva.

O secretário de Estado dos EUA deve viajar para Pequim no dia 13 de abril. A visita à China é vista por Washington como a oportunidade de ganhar um grande aliado contra as ameaças da Coreia do Norte .
                      Fonte:Opera Mundi
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Comentário do blog Pensar Netuno:
  O grande comércio da China com os EUA e a gestão de capitalistas dos dois países entrelaçados
colocam os interesses do povo chinês num segundo plano, colocam num segundo plano a história de
defesa  e amizade dos comunistas chineses,russos e coreanos contra seus tradicionais agressores.
  Dizemos isto porque o voto da Rússia e da China na ONU por sanções tem a marca e símbolo de uma época de  negócios, de $, de submissão ao grande capital do imperialismo.
  Cabe a RPDC/Coréia do Norte defende-se das ameaças do sul e, lamentavelmente,  olhar para trás
  desconfiada.
       
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