segunda-feira, 1 de abril de 2013

Deserção causa instabilidade no Exército afegão


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Imagen activaCabul, 1 abr (Prensa Latina) A cada mês cerca de cinco mil soldados afegãos abandonam o uniforme e causam uma preocupação crescente ao Governo que busca controlar a situação com meios próprios quando os efetivos de ISAF se retirarem do país.
Uma recente estatística desse contingente internacional confirma que de cada 10 recrutados, ao menos três se perdem por diversas causas, incluída a morte em ação.

A coalizão da ocupante Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF, inglês), prevê para o final de 2014 deixar nas mãos das autoridades locais todas as operações bélicas ou de segurança.

Um dos temas chave inclui o confronto com o movimento armado Talibã, cuja chegada ao poder, foi a desculpa para a invasão e ocupação da nação centro-asiática em 2001.

Os ocupantes, agora sob o comando da OTAN, Estados Unidos e Reino Unido, não cumpriram a tarefa de exterminar os insurgentes, a quem acusam de permanecerem próximos à rede Al Qaeda.

A ISAF mantém cerca de 100 mil militares mobilizados, dos quais mais de dois terços enviados pelo Pentágono estadunidense.

Cálculos dos especialistas da coalizão situam em um mínimo de 400 mil a quantidade de soldados necessários no Afeganistão para enfrentar as exigências de uma guerra ou garantir a estabilidade.

No entanto, o ministro afegão da Defesa, general Zahir Azimi, negou as estatísticas do contingente ocupante quanto às deserções e afirmou que o Exército local mantém uma média adequada de pessoal.

lac/arc/es
Modificado el ( lunes, 01 de abril de 2013 ) Fonte:Prensa Latina  
 

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