quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Economia para pagar juros sobe 25% em janeiro (e que vão p bancos!)



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Economia para pagar juros sobe 25% em janeiro


O Globo

Superávit alcança R$ 26 bi, o maior da história para o mês

Graças a um forte aumento na arrecadação, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 26,1 bilhões em janeiro. O resultado representa um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período no ano passado, quando o primário foi de R$ 20,8 bilhões. Foi a maior economia de recursos para o pagamento de juros da dívida pública já obtida no primeiro mês de um ano.
- Foi o melhor janeiro da história. Tivemos uma arrecadação importante que mostra a solidez das contas brasileiras - afirmou ontem o secretário do Tesouro, Arno Augustin.
Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Fazenda, as receitas do Governo Central somaram R$ 101,8 bilhões e cresceram 17,3% em relação a janeiro de 2012. No primeiro mês do ano, a arrecadação foi turbinada pela decisão das empresas de anteciparem o pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) relativo a lucros obtidos em 2012. Isso resultou numa receita de R$ 7,5 bilhões.
Já as despesas também subiram, mas num ritmo menor. De acordo com o relatório, atingiram R$ 75,6 bilhões, o que representa um aumento de 14,5% sobre 2012. Os gastos com pessoal e encargos sociais cresceram 2,4%. Os desembolsos com custeio subiram 26,6%. Já o pagamento de investimentos cresceu 24,7% em janeiro e atingiu R$ 9,6 bilhões. Considerando apenas os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o investimento subiu 73,4%, somando R$ 5,7 bilhões.
O resultado primário de janeiro corresponde a 24,1% do esforço fiscal previsto para o Governo Central este ano, que é de R$ 108,1 bilhões, ou 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a meta do setor público consolidado, que inclui Governo Central, estados e municípios, é de R$ 155,9 bilhões, ou 3,1% do PIB. Mas a equipe econômica já admitiu que fará um primário menor para estimular o crescimento.

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