Partido Comunista afasta Bo Xilai
De acordo com o canal de televisão estatal chinês CCTV, Bo foi suspenso por suspeitas de envolvimento em "graves violações de disciplina" da Comissão Política do PCC, (partido único no poder na China), de onde emana o Comité Permanente do partido, a liderança máxima da China cuja composição será decidida no XVIII Congresso do partido, em Novembro.
A CCTV adianta que Bo Xilai foi também suspenso do Comité Central do PCC - que conta com cerca de 300 membros e reúne uma vez por ano -- e que o partido vai também investigar Bo, ex-secretário-geral do partido na metrópole chinesa de Chongqing e, até meados do mês anterior, um dos mais poderosos políticos chineses.
A 15 de março, o PCC demitiu Bo do cargo em Chongqing, no Sudoeste da China, poucos dias depois do antigo braço direito de Bo, Wang Lijun, se ter refugiado durante 24 horas no consulado dos Estados Unidos na cidade.
O afastamento de Bo Xilai - líder de um município com mais de 30 milhões de habitantes e com uma área maior que a Bélgica e a Holanda juntas - foi anunciado um dia depois de o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ter advertido que "uma tragédia histórica como a Revolução Cultural poderá voltar a acontecer", num alerta que parece visar o revivalismo da "cultura vermelha", promovido em Chongqing sob a liderança de Bo.
De acordo com analistas, a queda de Bo revela ao mundo a disputa interna no PCC entre reformistas e esquerdistas acerca da futura direção da China
A "futura direção" só será definida no Congresso, quando a maioria dos membros do Comité Permanente do Politburo do PCC, entre os quais o Presidente da República, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, completar o último mandato na chefia do partido.
Uma nova geração, encabeçada pelo atual vice-presidente, Xi Jinping, assumirá então a liderança do país para a próxima década.
O Partido Comunista Chinês (PCC) suspendeu hoje Bo Xilai, o homem que esteve às portas do órgão máximo do poder na China até cair no centro da maior crise política na China numa década.
De acordo com o canal de televisão estatal chinês CCTV, Bo foi suspenso por suspeitas de envolvimento em "graves violações de disciplina" da Comissão Política do PCC, (partido único no poder na China), de onde emana o Comité Permanente do partido, a liderança máxima da China cuja composição será decidida no XVIII Congresso do partido, em Novembro.
A CCTV adianta que Bo Xilai foi também suspenso do Comité Central do PCC - que conta com cerca de 300 membros e reúne uma vez por ano -- e que o partido vai também investigar Bo, ex-secretário-geral do partido na metrópole chinesa de Chongqing e, até meados do mês anterior, um dos mais poderosos políticos chineses.
A 15 de março, o PCC demitiu Bo do cargo em Chongqing, no Sudoeste da China, poucos dias depois do antigo braço direito de Bo, Wang Lijun, se ter refugiado durante 24 horas no consulado dos Estados Unidos na cidade.
O afastamento de Bo Xilai - líder de um município com mais de 30 milhões de habitantes e com uma área maior que a Bélgica e a Holanda juntas - foi anunciado um dia depois de o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ter advertido que "uma tragédia histórica como a Revolução Cultural poderá voltar a acontecer", num alerta que parece visar o revivalismo da "cultura vermelha", promovido em Chongqing sob a liderança de Bo.
De acordo com analistas, a queda de Bo revela ao mundo a disputa interna no PCC entre reformistas e esquerdistas acerca da futura direção da China
A "futura direção" só será definida no Congresso, quando a maioria dos membros do Comité Permanente do Politburo do PCC, entre os quais o Presidente da República, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, completar o último mandato na chefia do partido.
Uma nova geração, encabeçada pelo atual vice-presidente, Xi Jinping, assumirá então a liderança do país para a próxima década.
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