sexta-feira, 2 de março de 2012
Agenda Colômbia-Brasil saúda a decisão histórica das Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia, FARC-EP, anunciada no domingo, dia 26 de fevereiro, de libertar de forma unilateral os últimos 10 policiais e militares do Estado colombiano, mantidos em seu poder como “prisioneiros de guerra” e de revogar a lei 002 de 2000, a qual põe ponto final à pratica de retenções econômicas como método de financiamento de sua luta[1].
A decisão das FARC-EP mostra o seu interesse de abrir caminhos para uma solução política dialogada do conflito. Soma-se nesta conjuntura a posição manifestada pelo Exército de Libertação Nacional – ELN, no dia 28 de fevereiro, de buscar uma saída política ao conflito que vive Colômbia[2].
É necessário dizer que esses passos dados em direção a construção de paz têm sido um esforço da organização Colombianos e Colombianas por la Paz que estabeleceu mecanismos de interlocução com a insurgência colombiana para criar cenários possíveis para diálogos entre o governo colombiano e as organizações insurgentes[3]. Desta mesma forma há que destacar o papel que tem assumido o processo popular Marcha Patriótica, como proposta que abre caminhos para a paz e para a construção alternativa de poder pelas organizações sociais e de base do povo colombiano[4].
Há necessidade de pressionar ao governo da Colômbia, na pessoa do presidente Juan Manuel Santos, para que aceite o inicio do processo de diálogos de paz, permitindo ir avante na solução política ao conflito retomando a agenda inconclusas do Caguan com as FARC-EP[5] e as propostas feitas pelo ELN[6]. Para que não sigam mantendo a postura política que privilegia a estratégia militar da pax romana de “cadeia ou a tumba[7]”. Para que não siga criminalizando a cidadãos colombianos e às organizações sociais que tomam as bandeiras, do principal anseio do povo colombiano: a paz com justiça social.
Agenda Colômbia-Brasil, como um processo de construção de solidariedade de organizações sociais e políticas do povo brasileiro e colombiano, acredita que a superação dos problemas que originaram o conflito que ainda se mantém, como a impunidade, a iniquidade econômica e a injustiça social por vias verdadeiramente democráticas permitirá encontrar uma solução ao conflito. Acredita que a solução política ao conflito é o caminho para a construção da paz com justiça social e de uma Colômbia democrática com espaços para todas e todos.
Agenda Colômbia-Brasil chama às organizações sociais e políticas brasileiras que acreditam na solidariedade entre os povos:
Para mobilizar-se, através de suas pautas de luta e pressionar com manifestações publicas ao governo e às organizações insurgentes da Colômbia para que retomem os diálogos de paz de forma transparente ao povo colombiano.
Pedir ao governo brasileiro que mantenha sua atitude de apoiar as iniciativas de paz na Colômbia e para que peça, em conjunto com a UNASUL, que o governo colombiano retome os diálogos de paz com as organizações insurgentes.
Para que apóiem o processo popular Marcha Patriótica, que esta sendo construído na Colômbia, como proposta que abre caminhos para a paz e construção alternativa de poder das organizações sociais e de base do povo colombiano, pedindo que seja respeitado este movimento, não seja criminalizado e lhes sejam dadas todas as garantias para seu desenvolvimento.
Agenda Colômbia-Brasil
A Solidariedade é dos Povos!!!
A decisão das FARC-EP mostra o seu interesse de abrir caminhos para uma solução política dialogada do conflito. Soma-se nesta conjuntura a posição manifestada pelo Exército de Libertação Nacional – ELN, no dia 28 de fevereiro, de buscar uma saída política ao conflito que vive Colômbia[2].
É necessário dizer que esses passos dados em direção a construção de paz têm sido um esforço da organização Colombianos e Colombianas por la Paz que estabeleceu mecanismos de interlocução com a insurgência colombiana para criar cenários possíveis para diálogos entre o governo colombiano e as organizações insurgentes[3]. Desta mesma forma há que destacar o papel que tem assumido o processo popular Marcha Patriótica, como proposta que abre caminhos para a paz e para a construção alternativa de poder pelas organizações sociais e de base do povo colombiano[4].
Há necessidade de pressionar ao governo da Colômbia, na pessoa do presidente Juan Manuel Santos, para que aceite o inicio do processo de diálogos de paz, permitindo ir avante na solução política ao conflito retomando a agenda inconclusas do Caguan com as FARC-EP[5] e as propostas feitas pelo ELN[6]. Para que não sigam mantendo a postura política que privilegia a estratégia militar da pax romana de “cadeia ou a tumba[7]”. Para que não siga criminalizando a cidadãos colombianos e às organizações sociais que tomam as bandeiras, do principal anseio do povo colombiano: a paz com justiça social.
Agenda Colômbia-Brasil, como um processo de construção de solidariedade de organizações sociais e políticas do povo brasileiro e colombiano, acredita que a superação dos problemas que originaram o conflito que ainda se mantém, como a impunidade, a iniquidade econômica e a injustiça social por vias verdadeiramente democráticas permitirá encontrar uma solução ao conflito. Acredita que a solução política ao conflito é o caminho para a construção da paz com justiça social e de uma Colômbia democrática com espaços para todas e todos.
Agenda Colômbia-Brasil chama às organizações sociais e políticas brasileiras que acreditam na solidariedade entre os povos:
Para mobilizar-se, através de suas pautas de luta e pressionar com manifestações publicas ao governo e às organizações insurgentes da Colômbia para que retomem os diálogos de paz de forma transparente ao povo colombiano.
Pedir ao governo brasileiro que mantenha sua atitude de apoiar as iniciativas de paz na Colômbia e para que peça, em conjunto com a UNASUL, que o governo colombiano retome os diálogos de paz com as organizações insurgentes.
Para que apóiem o processo popular Marcha Patriótica, que esta sendo construído na Colômbia, como proposta que abre caminhos para a paz e construção alternativa de poder das organizações sociais e de base do povo colombiano, pedindo que seja respeitado este movimento, não seja criminalizado e lhes sejam dadas todas as garantias para seu desenvolvimento.
Agenda Colômbia-Brasil
A Solidariedade é dos Povos!!!
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