quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reflexões de Fidel Castro: O papel genocida da OTAN (Primeira parte)

Reflexões de Fidel Castro: O papel genocida da OTAN (Primeira parte) PDF Imprimir E-Mail
Escrito por Erica Soares   
martes, 25 de octubre de 2011
líder da Revolução Cubana, Fidel Castro25 de octubre de 2011, 08:27Havana, 25 out (Prensa Latina) "O papel genocida da OTAN (Primeira parte)" é o título da mais recente das Reflexões do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.

  A Prensa Latina transmite a seguir o texto na íntegra:

O papel genocida da OTAN

Essa brutal aliança militar tornou-se o mais pérfido instrumento de repressão já conhecido na história da humanidade.

A OTAN assumiu esse papel repressivo global logo depois do desaparecimento da URSS, que tinha servido como pretexto aos Estados Unidos para criá-la. O seu criminoso objetivo foi evidente na Sérvia, um país de origem eslava, cujo povo lutou muito corajosamente contra as tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando no mês de março de 1999 os países dessa nefasta organização, nos seus esforços por desintegrar a Iugoslávia, após a morte de Josip Broz Tito, enviaram suas tropas para apoiar os secessionistas cossovares, encontraram uma forte resistência daquela nação cujas experientes forças estavam intactas.

A administração ianque, aconselhada pelo Governo espanhol de direita de José Maria Aznar, atacou as emissoras de televisão da Sérvia, as pontes sobre o rio Danúbio e Belgrado, capital desse país. A embaixada da República Popular da China foi destruída pelas bombas ianques, vários funcionários morreram e não podia existir um erro possível como alegaram os autores. Numerosos patriotas sérvios perderam a vida. O presidente Slobodan Milo�íevic, abrumado pelo poder dos agressores e pelo desaparecimento da URSS, cedeu às exigências da OTAN e admitiu a presença das tropas dessa aliança dentro de Cossovo sob o mandato da ONU, o que ao final levou à sua derrota política e a seu posterior julgamento pelos tribunais nada imparciais de Haia. Morreu de uma maneira estranha na cadeia. Se o líder sérvio tivesse resistido mais alguns dias, a OTAN teria entrado em uma grave crise que esteve a ponto de estourar. Deste modo o império dispôs de ainda mais tempo para impor a sua hegemonia entre os cada vez mais subordinados membros dessa organização.

De 21 de fevereiro a 27 de abril do presente ano publiquei no site Cubadebate nove Reflexões sobre o tema, nas quais abordei amplamente o papel da OTAN na Líbia e o que, na minha opinião, iria acontecer.

Por isso, vejo-me obrigado a fazer uma síntese das ideias essenciais que eu expus e dos fatos que têm acontecido tal e como foram previstos, agora que um personagem central da história, Muammar Al-Gaddafi, foi gravemente ferido pelos mais modernos caça-bombardeiros da OTAN que interceptaram e inutilizaram o seu veículo, capturado ainda vivo e assassinado pelos homens que essa organização militar armou.

O seu cadáver foi sequestrado e exibido como um troféu de guerra, uma conduta que viola os mais elementares princípios das normas muçulmanas e outras crenças religiosas que existem no mundo. Anuncia-se que em breve tempo a Líbia será declarada "Estado democrático e defensor dos direitos humanos".

Vejo-me obrigado a dedicar várias Reflexões sobre estes importantes e significativos fatos.
Anterior Proxima Inicio

0 comentários:

Postar um comentário