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quinta-feira, 30 de abril de 2015

EUA atravessam o sinal amarelo

EUA atravessam o sinal amarelo


por M K Bhadrakumar [*]

posicionamento de pára-quedistas dos EUA na Ucrânia , juntamente com contingentes do Reino Unido e Canadá, só pode ser visto como o princípio de uma expansão gradual para além dos objectivos ("Mission Creep"). A missão afirma o objectivo de treinar guardas nacionais ucranianos, mas por outro lado tais missões levam invariavelmente a compromissos militares mais profundos. Neste caso, o começo de fornecimentos de armas americanas à Ucrânia agora parece inevitável uma vez que os soldados ucranianos foram treinados para usá-las.

O Ministério Russo do Exterior reagiu fortemente, exprimindo "alarme" e advertindoque este passo dos EUA mina os acordos de Minsk e está "comprometido (fraught) com mais derramamento de sangue na vizinha da Rússia".

A declaração implica também que interesses russos estão envolvidos na medida em que os instrutores estrangeiros estarão a treinar tropas "em métodos mais eficientes de matar falantes de russo na Ucrânia".

A União Europeia e a NATO estão em estado de alerta a observar, mas estariam a compreender que os EUA e dois dos seus mais estreitos aliados no espaço euro-atlântico tivessem mais uma vez de intervir directamente num conflito militar na Europa após o intervalo de mais de uma década e meia desde o término da Guerra do Kosovo em 1999. Em suma, o conflito na Ucrânia está a entrar numa nova fase.

Assim, a observação de ontem do ministro alemão dos Estrangeiros, Walter Steinmeier, acautelando a Rússia contra qualquer movimento no sentido de reconhecer as auto-proclamadas repúblicas de Donetesk e Lugansk na região oriental ucraniana do Donbass poderia ser entendido como uma olhadela ao futuro de um homem de estado experiente.

Um lobby hard-line nos EUA encabeçado por figuras eminentes no circuito estratégico argumentou desde o princípio que armar a Ucrânia elevará o custo da guerra para Moscovo e obrigará o presidente russo Vladimir Putin a compromisso. (Ler o relatório "Preserving Ukraine's Independence, Resisting Russian Aggression" preparado em Fevereiro por uma força tarefa do Atlantic Council, do Brookings e do Chicago Council.) Na verdade, a decisão de Putin na semana passada de fornecer mísseis S-300 ao Irão teria mais uma vez fortalecido este lobby em Washington. A opinião especializada de um analista militar no influente Council of Foreign Relations é a seguinte:

O S-300 não é uma parede no céu. Se nós [EUA] quisermos, podemos atacá-lo e derrotá-lo. Fazer isto, contudo, exige um esforço que é muito maior, muito mais arriscado e muito mais custoso. Recentemente assistimos um debate sobre a escala de um ataque potencial a instalações nucleares iranianas, com alguns a argumentarem que seria relativamente limitado e outros a adoptarem uma visão oposta. Com o S-300 instalado, já não há debate. Ultrapassar este tipo de sistema exigirá um grande posicionamento de activos de ar, mar e terra, incluindo os nossos mais capazes – e caros – aviões e mísseis. Nosso pessoal e equipamento estará em maior risco e cumprir a missão será mais difícil e mais demorado.
Sem dúvida, Moscovo aplicou um duro golpe à capacidade dos EUA para negociar com o Irão a partir de uma posição de força. Embora a Ucrânia e a questão nuclear do Irão não possam ser comparadas, dificilmente será uma surpresa se oshardliners em Washington vierem a argumentar que a administração Obama deve pagar na mesma moeda na Ucrânia.

Então, porque Obama minimizou a questão do S-300 , deixando os israelenses de "queixo caído"? É a qualidade de Obama, estúpido! Ele está a jogar o jogo longo e espera virar a mesa sobre o seu homólogo russo num momento propício em futuro próximo na Ucrânia.

Na minha opinião, portanto, Washington não estará com pressa para explorar a mais recente oferta do Presidente Putin de"trabalhar junto" com os EUA . Moscovo provavelmente considera que embora o equilíbrio de poder na ordem bipolar mundial característica da era da Guerra fria já não exista hoje, ainda há um "contrapeso" aos EUA, graças a uma ampla secção da comunidade internacional, especialmente as potências emergentes, as quais não estão alinhadas com Washington, que por sua vez trabalha a favor da Rússia na sua confrontação com o Ocidente ( Moscow Times ).

Contudo, na realidade isto pode ou não ser necessariamente o caso. As potências emergentes estão preocupadas com suas próprias ambições, estão a lutar para estarem à altura das suas próprias prioridades nacionais. (a China, comprovadamente, podia ser uma excepção, que não pode permanecer indiferente se chegar o tempo do esmagamento.)

Entretanto, nem a Rússia nem os EUA estão numa disposição de recuo à confrontação. E, por falar em Obama, ele não pode permitir-se ser visto como a vacilar (blinking) primeiro uma vez iniciada a campanha para a eleição presidencial. Para todas as finalidades práticas, portanto, as duas grandes potências estão a tropeçar para a guerra. Leiam um excelente tour d'horizon feito por dois eminentes pensadores estratégicos na América que radica em estudos da Rússia sobre a dinâmica EUA-Rússia na Ucrânia não se deter diante do sinal amarelo num cruzamento que é altamente propenso a acidentes ( aqui). 
21/Abril/2015

[*] Diplomata indiano, analista político.

O original encontra-se em blogs.rediff.com/... 


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Campos-RJ: UP / Nenhum direito a menos!

Dia 1º de Maio é o dia do trabalhador e da trabalhadora. Momento de ir às ruas em todo o Brasil dizer NÃO a retirada de direitos em curso no país.

Não podemos aceitar calados às diversas medidas governamentais que tornam nossas vidas mais difíceis. Medidas estas que encarecem o preço dos produtos da cesta básica, da energia elétrica,dos alugueis e da gasolina. Política que prioriza o pagamento do juros impagável da dívida pública, enquanto corta verbas da educação.

Assim como aconteceu na Europa, aqui o capitalismo tem a mesma perversidade: Joga a crise gerada pela burguesia na conta dos trabalhadores e trabalhadoras.

O momento agora, companheiros, exige que tenhamos prioridades. Por isso, as Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, estão priorizando o duro combate contra aprovação da PL 4330 que ataca a CLT e joga nas costas dos trabalhadores a hostilidade que representa a terceirização. Está claro que a terceirização acaba por exaurir ainda mais a jornada de trabalho, rebaixando salários e expondo a classe à mais acidentes de trabalho. Também representa maior rotatividade nos empregos, o que gera muita instabilidade para quem depende do trabalho para viver.

Em Campos, a mobilização que exige NENHUM DIREITO A MENOS para os trabalhadores e trabalhadoras, acontecerá no DIA 30, próxima QUINTA-FEIRA. Concentração em Frente ao Banco do Brasil da Praça São Salvador.

Essa é uma iniciativa do Unidade Popular pelo Socialismo, partido em processo de legalização no país.

Se organize!
Vem pra LUTA !;)

Demissões sumárias sem garantia de direitos, já é uma realidade para centenas de trabalhadores/as no município de Campos.
Mais de 800 funcionários da área da educação, demitidos pela empresa Angels, estão sofrendo com o fantasma do desemprego e até agora só receberam o FGTS e o seguro desemprego, por determinação da justiça. Em decorrência disso, diversos funcionários demitidos manifestaram-se no centro da cidade, na luta pelos seus direitos.
Além das demissões generalizadas ...
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quarta-feira, 29 de abril de 2015

OTAN mata africanos no Club Med

OTAN mata africanos no Club Med

29.04.2015 | Fonte de informações:

Pravda.ru

OTAN mata africanos no Club Med. 22072.jpeg

Todos recordam a coalizão OTAN/AFRICOM [Organização do Tratado do Atlântico Norte / Comando dos EUA na África] de vontades, 'comandada' pelo rei Sarkô 1º da França, com o presidente Barack Obama dos EUA "liderando da retaguarda", e o mote "Viemos, vimos, ele morreu" cunhado por uma ex-secretária de Estado, hoje candidata à presidência dos EUA com $2,5 bilhões para gastar na campanha.

Pois bem, essa fabulosa coleção de imperialistas humanitários ainda está solta, agora matando - por procuração - nas águas do Mediterrâneo, também conhecido como "Club Med", também conhecido como Mare Nostrum, depois de os mesmos imperialistas humanitários terem destruído um estado viável - a Líbia, república árabe secular -, sob o falso pretexto de que estariam impedindo "um genocídio".

Perguntado sobre o assunto hoje, uma vez que anda pontificando pontifica sobre o genocídio dos armênios, esse patético arremedo de secretário-geral da ONU Ban-Ki Moon[1] talvez dissesse que o potencial massacre na Líbia não poderia - e a palavra decisiva aqui é "poderia" - de modo algum ser descrito nem como "crime atroz" [a definição genérica, pela ONU de três crimes: genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra (NTs)]

Os seis meses de ininterrupto bombardeio humanitário contra a Líbia, concebido para impedir que se consumasse um "crime atroz" absolutamente hipotético e improvável, terminou por "libertar" dessa vida para o outro mundo pelo menos 10 vezes mais pessoas que todas as escaramuças prévias entre tropas do coronel Gaddafi e "rebeldes" armados, a maioria dos quais milícias islamistas linha-duríssima, que hoje também já estão bem "libertadas" para disseminar o inferno dos jihadistas, da Líbia, no leste, até a Síria, no norte.

Os praticantes do imperialismo humanitário criaram como lhes interessava uma terra arrasada "libertada" - o que eles chamam de "vitória" - atravessada por milícias armadas; instalaram ali o mais absoluto caos, que alcança grande parte do Maghreb e da África Ocidental, e desencadearam massiva crise humanitária.

Encalhados no MENA (Middle East-North of Africa)

O imperialismo humanitário que se vê aplicado à área que o Pentágono adora definir como MENA (Middle East-Northern Africa) [Oriente Médio-Norte da África] - da Líbia ao Iraque, Síria e agora também Iêmen, além das subguerras por procuração no Mali, Somália e Sudão - levou, segundo a Anistia Internacional, "ao maior desastre com refugiados desde a 2ª Guerra Mundial". A Anistia estima que, até 2014, não menos de 57 milhões de pessoas foram convertidas em refugiados.

Uma subtrama crucialmente importante é que, segundo a Organização Internacional sobre Migração [orig. International Organization on Migration (IOM)], o número de refugiados que morrem na tentativa de penetrar na Fortaleza Europa aumentou mais de 500% entre 2011 e 2014.

É que o imperialismo humanitarista, como o aplica o Pentágono/OTAN/AFRICOM, entregou as águas do Club Med ao reais vencedores: uma vasta rede de traficantes de seres humanos que inclui contrabandistas, policiais corruptos e até muitos "tera-ristas".[2]

Em toda a Europa, só a Itália - para mérito dela - está indignada e disposta a receber pelo menos uma fração, de fato bem poucos, do massacrado povo africano dos botes. Afinal, o privilegiado porto de partida deles é a "libertada" Líbia, e o privilegiado porto de chegada é a Sicília italiana. França, Alemanha, a Grã-Bretanha e a Suécia vêm depois da Itália, com propostas ainda mais modestas.

Essa afásica parede de silêncio da UE/OTAN deve-se ao fato de que a Europa está convertida em saco de gatos de partidos políticos anti-imigrantes. Afinal os pressupostos imigrados são bodes expiatórios perfeitos. Como 'nacionalistas' assustadiços os definem, eles achatam os salários; vivem dos serviços públicos; quase todos eles são criminosos; reproduzem-se como coelhos; destroem a 'identidade nacional'; e, claro, há tantos "tera-ristas" entre eles, todos interessados em submeter a Europa ao chador e à lei da Xaria.

Dificilmente essa União Europeia assustada, devastada pela 'austeridade', subjugada pelo autoritarismo militarista da OTAN conseguirá mobilizar suficiente desejo e força para construir uma política comum, que dê resposta à tragédia do Club Med putrefato, afogado numa tsunami de cadáveres africanos. Grande parte da União Europeia, de fato, já suspendeu a Operação Mare Nostrum - e optou por policiar/controlar as águas da Fortaleza Europa, em vez de agir por princípios humanitários.

Chame a cavalaria de drones

Proposta modesta implica bombardear os barcos dos contrabandistas [de migrantes] ainda nos portos de origem, antes que se encham de sua trágica carga humana; sob a proteção da ONU, estabelecer ao longo do litoral "libertado" da Líbia estações de socorro humanitário para triar os elegíveis para receber asilo político na União Europeia; facilitar para esses a viagem por ar ou mar para as nações dispostas a recebê-los; ou - servindo-se da metodologia dos EUA - dronar o 'inimigo' até reduzi-lo a farelo, os contrabandistas e seus financiadores. Afinal de contas, os drones norte-americanos são especialistas no assunto, operando sobre a tal para sempre infame "lista de matar" sob as ordens de Obama, e sem que a lei internacional tome conhecimento.

Isso, contudo, jamais acontecerá. Como Nick Turse demonstra em livro recente que abre novos caminhos, a Líbia foi apenas a primeira guerra do AFRICOM (depois transferida para a OTAN, como examinei); o Pentágono tem planos muito mais sórdidos no seu crescente pivoteamento para a África.

Enquanto isso, aquelas gangues fabulosamente ricas em petróleo e gás no Golfo Persa - os mesmos que estão comprando todos os signos ostensivos de luxo entre Paris e Londres - estão ocupadas "criando" o cerne na maior crise de refugiados desde a 2ª Guerra Mundial: na Síria, teatro privilegiado da próxima guerra daquelas mesmas gangues, contra o Irã.

E a hacienda de petróleo da Casa de Saud, com o Império do Caos "liderando pela retaguarda", mas fornecendo as bombas, os jatos bombardeiros, a inteligência e a escalada (graças a nove naves de guerra dos EUA já despachadas para águas do Iêmen) - também está muito ocupada dando andamento à sua bombástica "Tempestade Decisiva" contra a mais pobre das nações árabes do planeta, preparando a cena para outro capítulo da crise de refugiados sempre em crescimento.

A OTAN permanece ocupadíssima treinando os bandidos de Kiev. Demonizar a Rússia rende muito mais "Relações Públicas" que lidar com os africanos.

No Afeganistão, os Talibã já anunciaram que a nova ofensiva da primavera começa nessa 6ª-feira; a OTAN, cujo traseiro coletivo já foi chutado a valer por um punhado de Talibã armados com Kalashnikovs falsificadas, não estará, sequer, "liderando pela retaguarda".

No fundo do Mare Nostrum, metido nos uniformes de putrefata gala, jaz o cadáver da União Europeia/OTAN civilizada.

23/4/2015, Pepe Escobar, Sputnik
http://sputniknews.com/columnists/20150422/1021234376.html

Os horríveis números até agora do abalo no Nepal


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Catmandu, 29 abril (Prensa Latina)

 As contas são rápidas, mas as cifras que até hoje deixa o abalo no Nepal são aterrorizantes, começando pelas 5.057 pessoas que perderam a vida por causa do terremoto, de 7,9 graus na escala Richter.
Segundo os últimos informes oficiais, outras 9 mil sofreram lesões, algumas tão sérias que suas vidas estão em risco, no meio de uma capacidade hospitalar sobrecarregada pela quantidade de procura e a escassez de medicamentos e até de sangue para transfusões.

Aos falecidos no Nepal teria que somar 74 em três contíguos estados da Índia (Bihar, Uttar Pradesh e Bengala Ocidental) e 25 na também limítrofe região chinesa do Tibete. O tremor foi claramente perceptível, também, em Bangladesh, Bután e Paquistão.

Agências especializadas das Nações Unidas também dão conta de algarismos árabes: os atingidos calculam-se em 8 milhões de pessoas; os urgentes de ajuda alimentar imediata, em 1,4 milhões; e as crianças carentes de ajuda humanitária 1,3 milhões.

O gigantesco movimento, por outra parte, danificou seriamente cerca de 16 mil escolas e mais de meio milhão de casas; destruiu por completo uns 90 mil imóveis, moradias na maioria; e só nos quatro distritos mais golpeados pelo fenômeno deixou quase em ruínas 90 % dos estabelecimentos de saúde.

Em um cálculo que poderia ficar pequeno ao lado da realidade, a pesquisadora de negócios IHS aventurou que as tarefas de reconstrução exigirão uns 5 bilhões de dólares, isto é, aproximadamente a quinta parte do Produto Interno Bruto do país.

Lamentavelmente, este é um dos casos onde a história ainda não teve fim: as autoridades temem que as sequelas desse superem as do terremoto de 1934, que pôs fim a 8 mil vidas.

O premiê Sushil Koirala reconheceu que a dimensão da tragédia tem superado as possibilidades do Governo para superá-la e apontou que conforme o avanço das tarefas de busca, as mortes possam chegar em 10 mil.

pgh/asg/cc
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