quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Veto da Ucrânia à jornalistas russos

Consideram inadmissível veto da Ucrânia à jornalistas russosPDFImprimirE-Mail
Moscou, 28 jan (Prensa Latina) O diretor do jornal Moskovski Konsomólets, Pavel Gusev, assegurou hoje que é incorreta e inadmissível uma proposta de legisladores ucranianos para suspender o credenciamento de meios de comunicação russos em instituições estatais desse país.
Gusev lamentou que Kiev expulse repórteres e técnicos dessas fontes de informação porque na Ucrânia não gostam da posição política mantida pelo Estado russo.

Em declarações ao portal digital Novosti, Gusev qualificou como "loucura absoluta" a ideia dos deputados ucranianos.

O diretor do Moskovski Konsomólets afirmou que tal iniciativa apresentada por deputados do bloco Petro Poroshenko demonstra que a Ucrânia "não está completamente preparada para ingressar em uma Europa democrática".

Com o objetivo de impor uma informação favorável aos governantes de Kiev, o Conselho Nacional para Rádio e Televisão enviou em agosto de 2014 aos ministérios de Justiça e Interior uma proposta de veto que inclui 38 jornalistas russos.

Como parte da guerra informativa, mais de 20 repórteres foram assassinados ou feridos nesse território desde que no dia 19 de fevereiro de 2014 morreu em um hospital de Kiev o correspondente do jornal ucraniano Vesti, Viacheslav Veremiy, metralhado por encapuzados.

Três dias depois, esses mascarados integraram a tropa de choque durante a fase decisiva do golpe de estado contra o presidente Víktor Yanukóvich, informou a resistência anti-Maydán.

O caso mais escandaloso de ataques contra a imprensa foi do repórter-fotográfico da agência Rossiya Segodnia, Andrei Stenin, desaparecido na Ucrânia em 5 de agosto sem que as autoridades de Kiev dessem resposta clara durante quase um mês às solicitações de Moscou.

Seu corpo foi encontrado com tiros e queimado no início de setembro dentro de um automóvel Renault, na estrada que liga as localidades de Dmitrovka e Sneznoye, entre outros 10 veículos destruídos.

O Comitê de Investigações da Rússia confirmou que esse massacre foi o resultado de um ataque do Exército ucraniano contra um grupo de refugiados civis. Stenin mostrava-se uma testemunha demasiadamente perigosa, concluíram as fontes.

mem/jpm/es
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