quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Grupos armados denunciados por saque de sítios arqueológicos sírios


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Damasco, 18 dez (Prensa Latina) O ministro sírio de Turismo, Bisher Yazayi, denunciou o saque sistemático de sítios arqueológicos neste país levantino por parte dos grupos armados, informaram hoje emissoras de televisão nacionais.
Durante um percurso pelo santuário de Assayeda Zainab, o representante do governo considerou que um dos motivos da guerra imposta ao país é a destruição de sua cultura.

Centenas de mercenários que trabalham com redes de crime organizado tentam roubar peças arqueológicas, disse recentemente o diretor-geral de Antiguidades e Museus da Síria, Mamoun Abdelkarim.

O especialista chamou a comunidade internacional a atuar para evitar o contrabando de antiguidades sírias.

Calcula-se que na Síria existem mais de 18 mil sítios arqueológicos, mas muitos deles estão em perigo de desaparecer pelo conflito, que em quase quatro anos deixou mais de 200 mil mortos.

A Cidade Velha de Damasco, Bosra, o centro antigo de Alepo, as ruínas de Palmira, o Crack dos Cavaleiros, a Cidadela de Saladino e os povos antigos do norte, estão na lista do patrimônio mundial da Unesco.

Nos últimos anos, muitos sítios históricos foram saqueados ou danificados pelos extremistas armados para obter dinheiro, em combates ou simplesmente por considerá-los contrários a suas crenças radicais.

A lista de prejuízos é interminável e inclui o monastério de Saydnaya, fundado pelo imperador Justiniano em meados do século VI, as ruínas grecorromanas de Apamea e o Crack dos Cavaleiros, fortaleza construída pelos cruzados.

tgj/rob/cc
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