quarta-feira, 15 de junho de 2011

Grécia: Trabalhadores rebelam-se contra a chantagem.

Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 9/6/2011 11:23

Trabalhadores fazem nova greve em protesto aos cortes na Grécia

Trabalhadores fazem nova greve em protesto aos cortes na Grécia
Trabalhadores fazem nova greve em protesto aos cortes na Grécia
Atenas, 9 jun (EFE).- Os funcionários das empresas estatais, dos portos e dos bancos na Grécia iniciaram nesta quinta-feira uma greve de 24 horas, enquanto os trabalhadores dos hospitais públicos trabalharão apenas quatro horas em Atenas e Salônica, em protesto contra o novo programa de cortes de gastos do Governo.
Sob o lema 'Rebelar-se contra a chantagem da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI)', a Confederação de Trabalhadores da Grécia (GSEE), que possui 1,5 milhão de filiados, convocou à greve os trabalhadores das empresas que estão na lista de privatizações até 2015.
O serviço ferroviário não funcionará durante o dia todo, da mesma forma que o trem regional que conecta a capital grega ao aeroporto internacional Eleftherios Venizelos. Os hospitais públicos funcionaram normalmente até 10h locais (4h de Brasília), e agora só atendem casos de emergência. Os funcionários de bancos também foram convocados à greve.
A União de Funcionários Públicos (Adedy), que representa 800 mil trabalhadores, convocou uma manifestação de protesto nas cidades de Atenas e Salônica, a partir das 11h locais (5h de Brasília), sob o lema 'Não vendemos nada'.
Segundo os sindicatos, o transporte público da capital ficou paralisado nas primeiras horas do dia e o serviço funcionará apenas para facilitar o acesso dos manifestantes ao protesto.
Já os trabalhadores de carga e descarga em todos os portos do país decretaram greve de 24 horas contra o programa de privatização do Governo.
Os sindicatos majoritários fazem os preparativos para a próxima greve geral de 24 horas, no dia 15, a terceira do ano e a 15ª desde que a Grécia incorporou, em 2010, um plano de austeridade para equilibrar o orçamento deficitário, que obrigou o país a recorrer a um grande pacote de resgate financeiro concedido pela UE e pelo FMI.
No entanto, após um ano de dolorosos esforços, a Grécia se vê obrigada a implementar novas medidas de cortes de gastos, aumentos de impostos, fechamento de organismos públicos, privatizações e aluguel dos bens imobiliários do Estado para alcançar a meta de reduzir seu déficit para menos de 3% do PIB até 2014.
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